Vazio
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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: (1) LAO TSE. ''Tao te king - O livro do sentido e da vida''. Tradução e Introdução Norberto de Paulo Lima. São Paulo: Hemus Editora, 1983, p. 39. | : (1) LAO TSE. ''Tao te king - O livro do sentido e da vida''. Tradução e Introdução Norberto de Paulo Lima. São Paulo: Hemus Editora, 1983, p. 39. | ||
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+ | : "Numa [[fossa]] da [[vida]], quando distamos igualmente da [[esperança]] e do [[desespero]], e a banalidade de todo dia estende um [[vazio]] onde se nos afigura indiferente se há ou não [[empenho]]. Ressoa novamente a [[questão]]: a [[existência]] se dá sempre como o [[penhor]] de todo [[empenho]] e [[desempenho]]" (1). | ||
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+ | : (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Aprender e Ensinar". In: -----. ''Aprendendo a pensar''. Petrópolis R/J: Vozes, 1977, p. 45. |
Edição de 13h09min de 19 de Novembro de 2017
1
- "Vejamos três pontos de diferentes tamanhos. No vazio, é impossível determinar a medida, a representação. Só os três entre si possibilitam determinar uma medida. Nos três pontos, o tamanho é determinado pela relação entre eles e não por eles, em si mesmo, quanto ao tamanho" (1).
- : Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Época e tempo poético". In: ---------. Leitura: questões. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2015, p. 279.
2
- "Trinta raios convergem, no círculo de uma roda
- E pelo espaço que há entre eles
- Origina-se a utilidade da roda
- A argila é trabalhada na forma de vasos
- E no vazio origina-se a utilidade deles
- Origina-se a utilidade da roda
- Abrem-se portas e janelas nas paredes da casa
- E pelos vazios é que podemos utilizá-la
- Assim, da não-existência vem a utilidade, e
- da existência, a posse" (1)
- Referência:
- (1) LAO TSE. Tao te king - O livro do sentido e da vida. Tradução e Introdução Norberto de Paulo Lima. São Paulo: Hemus Editora, 1983, p. 39.
3
- "Numa fossa da vida, quando distamos igualmente da esperança e do desespero, e a banalidade de todo dia estende um vazio onde se nos afigura indiferente se há ou não empenho. Ressoa novamente a questão: a existência se dá sempre como o penhor de todo empenho e desempenho" (1).
- Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Aprender e Ensinar". In: -----. Aprendendo a pensar. Petrópolis R/J: Vozes, 1977, p. 45.