Tradução
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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:(1) HEIDEGGER, Martin. ''Parmênides''. Trad. Sérgio Mário Wrublevski. Petrópolis: 2008, p. 28. | :(1) HEIDEGGER, Martin. ''Parmênides''. Trad. Sérgio Mário Wrublevski. Petrópolis: 2008, p. 28. | ||
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+ | :"O [[diálogo]] pensante de Heidegger com a [[tradição]] do [[pensamento]] ocidental cumpre-se numa tarefa de tradução. Tradução do pensamento para a movimentação de seu começo, ou seja, para o [[horizonte]] de suas [[possibilidades]]. Este é o [[sentido]] etimológico da tradução. [[Pensar]] é traduzir para o horizonte do começo" (1). | ||
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+ | : (1) SCHUBACK, Márcia Sá Cavalcante. "Para que língua se traduz o Ocidente". In: ''O que nos faz pensar''.Cadernos do Departamento de Filosofia da PUC-RIO, out. de 1996, p. 64. |
Edição de 03h32min de 24 de Maio de 2015
1
- "Para Heidegger, traduzir só é possível enquanto um conduzir-se para aquilo a partir de onde fala a palavra. Traduzir não é simplesmente conduzir uma língua para outra, uma palavra para outra, mas conduzir a língua para o horizonte de experiência a partir do qual uma palavra se pronuncia, se enuncia. Só é possível, pois, traduzir uma palavra quando se é conduzido para o pensamento em que tal palavra se fez necessária" (1).
- Referência:
- (1) SCHUBACK, Márcia Sá Cavalcante. A perplexidade da presença. In: HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. Trad. Márcia Sá Cavalcante Schuback. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2006, p.17.
2
- "Dizemos, então, ser o "traduzir" a transposição de uma língua para outra, da língua estrangeira para a língua materna ou também o contrário. Entretanto, temos dificuldade de entender que, constantemente, já estamos traduzindo nossa própria língua, a língua materna, para sua palavra própria, genuína. Falar e dizer é, em si, um traduzir, cuja essência não pode de forma alguma consistir em duas situações, onde as palavras que transpõem e as palavras transpostas pertençam a linguagens diversas. Em cada diálogo e em cada solilóquio vige um traduzir originário" (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. Parmênides. Trad. Sérgio Mário Wrublevski. Petrópolis: 2008, p. 28.
3
- "O diálogo pensante de Heidegger com a tradição do pensamento ocidental cumpre-se numa tarefa de tradução. Tradução do pensamento para a movimentação de seu começo, ou seja, para o horizonte de suas possibilidades. Este é o sentido etimológico da tradução. Pensar é traduzir para o horizonte do começo" (1).
- Referência:
- (1) SCHUBACK, Márcia Sá Cavalcante. "Para que língua se traduz o Ocidente". In: O que nos faz pensar.Cadernos do Departamento de Filosofia da PUC-RIO, out. de 1996, p. 64.