Velar

De Dicionário de Poética e Pensamento

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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Notas". In: HEIDEGGER, Martin. ''A origem da obra de arte''. Trad. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. São Paulo: Edições 70, 2010, p. 237.
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Notas". In: [[HEIDEGGER]], Martin. '''A [[origem]] da [[obra de arte]]. Trad. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. São Paulo: Edições 70, 2010''', p. 237.
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: "O [[radical]] de velar nos remete para um [[cuidado]], como no [[substantivo]] velório. Mas o que no velório se vela não é o [[morto]], mas o [[mistério]] da [[morte]] que se faz  [[presente]] no [[morto]]. Essa [[ambiguidade]] está na [[palavra]] alemã: ''Bewahrung'', em [[Desvelo]]" (1).
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "Notas". In: [[HEIDEGGER]], Martin. A [[origem]] da [[obra de arte]]. Trad. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. São Paulo: Edições 70, 2010, p. 237.'''

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1

"Felizmente, em português ainda ressoa em desvelo não só a intensidade do velar o que é digno de ser velado e cuidado, mas, ao mesmo tempo, a intensidade no deixar ser, isto é, o deixar eclodir no que é, no desvelamento" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Notas". In: HEIDEGGER, Martin. A origem da obra de arte. Trad. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. São Paulo: Edições 70, 2010, p. 237.

2

"O radical de velar nos remete para um cuidado, como no substantivo velório. Mas o que no velório se vela não é o morto, mas o mistério da morte que se faz presente no morto. Essa ambiguidade está na palavra alemã: Bewahrung, em Desvelo" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Notas". In: HEIDEGGER, Martin. A origem da obra de arte. Trad. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. São Paulo: Edições 70, 2010, p. 237.
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