Arquétipo

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: (1) JUNG, Carl G. "Chegando ao inconsciente". In: JUNG, Carl G e Outros. ''O homem e seus símbolos''. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Tradução Maria Lúcia Pinho, s/d, p. 67.
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: (1) JUNG, Carl G.''' "Chegando ao [[inconsciente]]". In: JUNG, Carl G e Outros. O [[homem]] e seus [[símbolos]]. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Tradução Maria Lúcia Pinho, s/d, p. 67.'''
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: "O [[arquétipo]] é, na [[realidade]], uma ''tendência'' [[instintiva]], tão marcada como o [[impulso]] das aves para [[fazer]] seu ninho ou o das formigas para se organizarem em colônias.
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: É preciso que eu esclareça, aqui, a [[relação]] [[entre]] [[instinto]] e [[arquétipo]]. Chamamos [[instinto]] aos [[impulsos]] fisiológicos percebidos pelos [[sentidos]]. Mas, ao mesmo tempo, estes [[instintos]] podem também manifestar-se como [[fantasias]] e [[revelar]], muitas vezes, a sua [[presença]] através de [[imagens]] [[simbólicas]]. São a estas [[manifestações]] que chamo [[arquétipos]]. A sua [[origem]] não é conhecida; e eles se repetem em qualquer [[época]] e em qualquer [[lugar]] do [[mundo]] - mesmo onde não é possível [[explicar]] a sua transmissão por descendência direta ou por "fecundações cruzadas" resultantes da migração" (1).
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: (1) JUNG, Carl G.''' "Chegando ao [[inconsciente]]". In: JUNG, Carl G e Outros. O [[homem]] e seus [[símbolos]]. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Tradução Maria Lúcia Pinho, s/d, p. 69.'''

Edição atual tal como 19h05min de 8 de janeiro de 2025

1

"O meu ponto de vista sobre os "resíduos arcaicos", a que chamo arquétipos, ou imagens primordiais, tem sido muito criticado por aqueles a quem falta conhecimento suficiente da psicologia do sonho e da mitologia. O termo arquétipo é muitas vezes mal compreendido, julgando-se que expressa certas imagens ou motivos psicológicos definidos. Mas estes nada mais são que representações conscientes: seria absurdo supor que representações tão variadas pudessem ser transmitidas hereditariamente" (1).


Referência:
(1) JUNG, Carl G. "Chegando ao inconsciente". In: JUNG, Carl G e Outros. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Tradução Maria Lúcia Pinho, s/d, p. 67.

2

"O arquétipo é, na realidade, uma tendência instintiva, tão marcada como o impulso das aves para fazer seu ninho ou o das formigas para se organizarem em colônias.
É preciso que eu esclareça, aqui, a relação entre instinto e arquétipo. Chamamos instinto aos impulsos fisiológicos percebidos pelos sentidos. Mas, ao mesmo tempo, estes instintos podem também manifestar-se como fantasias e revelar, muitas vezes, a sua presença através de imagens simbólicas. São a estas manifestações que chamo arquétipos. A sua origem não é conhecida; e eles se repetem em qualquer época e em qualquer lugar do mundo - mesmo onde não é possível explicar a sua transmissão por descendência direta ou por "fecundações cruzadas" resultantes da migração" (1).


Referência:
(1) JUNG, Carl G. "Chegando ao inconsciente". In: JUNG, Carl G e Outros. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Tradução Maria Lúcia Pinho, s/d, p. 69.
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