Investigar
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(Criou página com '== 1 == : "Vestígio é anúncio. Indica o que não se mostra em si mesmo, mas se faz representar pelas referências que dá de si com a presença de outro. [...') |
(→1) |
||
(uma edição intermediária não está sendo exibida.) | |||
Linha 1: | Linha 1: | ||
== 1 == | == 1 == | ||
- | : "[[Vestígio]] é anúncio. Indica o que não se mostra em si mesmo, mas se faz [[representar]] pelas [[referências]] que dá de si com a [[presença]] de [[outro]]. | + | : "[[Vestígio]] é anúncio. Indica o que não se mostra em si mesmo, mas se faz [[representar]] pelas [[referências]] que dá de si com a [[presença]] de [[outro]]. In-vestigar é viajar por dentro do [[vestígio]]. Com as [[referências]], a [[investigação]] constrói uma [[via]] de acesso para o que se anuncia nos anúncios do [[vestígio]]. Neste sentido, pertencem sempre ao início de uma [[investigação]] exigências preliminares: antes de viajar deve-se [[definir]] com suficiente [[exatidão]] o ponto de partida e o ponto de chegada, o [[caminho]] e o movimento de passar de um ponto a outro. É necessário ter bem claro o [[objetivo]] deste [[fazer]] específico que é [[investigar]]. O [[objetivo]] estabelecido no [[tema]] determina o [[método]], isto é, o conjunto das decisões sobre o [[caminho]] a seguir, o nível e registro a tomar, os recursos e meios a empregar, o grau e o como [[fazer]]. Decide, sobretudo, do necessário para a [[viagem]] chegar ao [[fim]] e atingir o [[objetivo]]. Pois desta [[definição]] prévia depende tudo: quem investiga, para que, o que, como e onde [[investigar]]!" (1). |
: Referência: | : Referência: | ||
- | : (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. | + | : (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro.''' “[[Heidegger]] e a [[modernidade]]: a correlação de [[sujeito]] e [[objeto]]”. In: ------. [[Aprendendo]] a [[pensar]], II. Petrópolis / RJ: Vozes, 1992, p. 164. ''' |
Edição atual tal como 07h19min de 25 de Dezembro de 2024
1
- "Vestígio é anúncio. Indica o que não se mostra em si mesmo, mas se faz representar pelas referências que dá de si com a presença de outro. In-vestigar é viajar por dentro do vestígio. Com as referências, a investigação constrói uma via de acesso para o que se anuncia nos anúncios do vestígio. Neste sentido, pertencem sempre ao início de uma investigação exigências preliminares: antes de viajar deve-se definir com suficiente exatidão o ponto de partida e o ponto de chegada, o caminho e o movimento de passar de um ponto a outro. É necessário ter bem claro o objetivo deste fazer específico que é investigar. O objetivo estabelecido no tema determina o método, isto é, o conjunto das decisões sobre o caminho a seguir, o nível e registro a tomar, os recursos e meios a empregar, o grau e o como fazer. Decide, sobretudo, do necessário para a viagem chegar ao fim e atingir o objetivo. Pois desta definição prévia depende tudo: quem investiga, para que, o que, como e onde investigar!" (1).
- Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. “Heidegger e a modernidade: a correlação de sujeito e objeto”. In: ------. Aprendendo a pensar, II. Petrópolis / RJ: Vozes, 1992, p. 164.