Apelo
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→1) |
(→1) |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
== 1 == | == 1 == | ||
- | : Na [[escuta]] há a [[fala]] e o [[apelo]]. O [[apelo]] é a [[fala]] [[originária]], a [[abertura]] [[liminar]] para o [[novo]], o | + | : Na [[escuta]] há a [[fala]] e o [[apelo]]. O [[apelo]] é a [[fala]] [[originária]], a [[abertura]] [[liminar]] para o [[novo]], o além-[[limite]]. Por isso, toda [[interpretação]] só é [[hermenêutica]] enquanto [[desvelo]] do [[apelo]]. O [[apelo]] é a [[eclosão]] da [[linguagem]] em [[língua]] [[poética]], na [[medida]] em que toda [[língua]] é [[filha]] da [[linguagem]]. |
: - [[Manuel Antônio de Castro]] | : - [[Manuel Antônio de Castro]] |
Edição de 20h46min de 24 de Dezembro de 2024
1
- Na escuta há a fala e o apelo. O apelo é a fala originária, a abertura liminar para o novo, o além-limite. Por isso, toda interpretação só é hermenêutica enquanto desvelo do apelo. O apelo é a eclosão da linguagem em língua poética, na medida em que toda língua é filha da linguagem.