Romantismo
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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:(1) PAZ, Octavio. "Ruptura e convergência". In: ''A outra voz''. São Paulo: Siciliano, 2001, p. 37. | :(1) PAZ, Octavio. "Ruptura e convergência". In: ''A outra voz''. São Paulo: Siciliano, 2001, p. 37. | ||
- | :(2) Idem | + | :(2) Idem, loc. cit. |
:(3) Idem, p. 38. | :(3) Idem, p. 38. | ||
- | :(4) Idem | + | :(4) Idem, loc. cit. |
Edição de 23h32min de 21 de Abril de 2009
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- "O Romantismo é a grande negação da modernidade tal como fora concebida pelo século XVIII e pela razão crítica, utópica e revolucionária. Mas é uma negação moderna, quero dizer: uma negação dentro da modernidade. Só a idade crítica podia gerar uma negação assim total" (1). "O Romantismo convive com a modernidade e a ela se funde só para, uma e outra vez, transgredi-la. Estas transgressões assumem muitas formas, mas se manifestam sempre de duas maneiras: a analogia e a ironia. Pela primeira entendo a visão do universo como um sistema de correspondências e a visão da linguagem como o duplo do universo" (2). No final desta citação, Octavio Paz cita a ele mesmo, ou seja: Os filhos do barro. A ironia: "É o furo no tecido das analogias, a exceção que interrompe as correspondências... A ironia é a dissonância que rompe o concerto das correspondências e o transforma em galimatias. A ironia tem vários nomes: é a exceção, o irregular, o bizarro, como dizia Baudelaire, e, numa palavra, o grande acidente: a morte" (3). "A ironia é a manifestação da crítica, no reino da imaginação e da sensibilidade; sua essência é o tempo sucessivo que desemboca na morte" (4).
- Referências:
- (1) PAZ, Octavio. "Ruptura e convergência". In: A outra voz. São Paulo: Siciliano, 2001, p. 37.
- (2) Idem, loc. cit.
- (3) Idem, p. 38.
- (4) Idem, loc. cit.