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De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: O [[poético]] é a incessante reinvenção do [[cotidiano]]. Por isso o [[poético]] é a [[ação]] se fazendo [[linguagem]], o [[ser]] se dando, sendo [[tempo]], presenteando-se. O [[cotidiano]] não é o [[cronológico]] de um [[agora]]. É o [[presente]] do que não cessa de se [[inaugurar]]. E [[toda]] [[inauguração]] é [[sempre]] [[inauguração]] do [[mesmo]], o que é o [[contrário]] da [[repetição]] da mesma [[coisa]]. O [[mesmo]] é o [[poético]] vigorando. É o [[extraordinário]] do [[ordinário]], a face [[sempre]] nova da [[realidade]] na [[realização]] do [[instante]], porque o [[instante]] é o presentificar-se do que [[é]]. O [[poético]] é. É enquanto [[se pensa]]. E [[pensando-se]] dimensiona-se o [[político]] pelo [[ético]]. O [[político]] é o [[ético]] do [[poético]].
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:- [[Manuel Antônio de Castro]]
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Edição de 23h11min de 18 de Maio de 2024

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O poético é a incessante reinvenção do cotidiano. Por isso o poético é a ação se fazendo linguagem, o ser se dando, sendo tempo, presenteando-se. O cotidiano não é o cronológico de um agora. É o presente do que não cessa de se inaugurar. E toda inauguração é sempre inauguração do mesmo, o que é o contrário da repetição da mesma coisa. O mesmo é o poético vigorando. É o extraordinário do ordinário, a face sempre nova da realidade na realização do instante, porque o instante é o presentificar-se do que é. O poético é. É enquanto se pensa. E pensando-se dimensiona-se o político pelo ético. O político é o ético do poético.


- Manuel Antônio de Castro
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