Penhor

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "Somos [[sempre]] um [[empenho]] de [[viver]]. [[Viver]] é deixar-se [[libertar]] para o [[empenho]]. Liberando as [[condições]] de [[viver]], a [[existência]] se dá como o [[penhor]] de todo [[empenho]] e [[desempenho]]. É a ''[[questão]]''! E por isso também é a [[questão]] que mora no [[fundo]] das [[questões]] sobre [[ensinar]] e [[aprender]]" (1).
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Aprender e Ensinar". In: -----. ''Aprendendo a pensar''. Petrópolis R/J: Vozes, 1977, p. 44.
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Aprender e Ensinar". In: -----. '''Aprendendo a pensar. Petrópolis R/J: Vozes, 1977''', p. 44.
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: "Que a [[existência]] é o [[penhor]] de todo [[empenho]] e [[desempenho]], é a [[questão]] de todas as [[questões]] [[verdadeiras]], isto é, daqueles que, ao questionarem qualquer [[coisa]], se colocam a si mesmos em [[questão]]. É a [[questão]] que sempre, sabendo ou sem [[saber]], se questiona em toda [[questão]]. Nenhum questionamento, nenhum [[problema]] teórico ou prático, racional ou emocional, natural ou cultural, se compreende a si mesmo se não se [[compreender]] a [[questão]] de todas as [[questões]], isto é, se não questioná-la" (1).
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: "Que a [[existência]] é o [[penhor]] de [[todo]] [[empenho]] e [[desempenho]], é a [[questão]] de [[todas]] as [[questões]] [[verdadeiras]], isto é, daqueles que, ao [[questionarem]] qualquer [[coisa]], se colocam a si [[mesmos]] em [[questão]]. É a [[questão]] que [[sempre]], [[sabendo]] ou sem [[saber]], se [[questiona]] em [[toda]] [[questão]]. Nenhum [[questionamento]], nenhum [[problema]] teórico ou prático, racional ou emocional, natural ou cultural, se compreende a si mesmo se não se [[compreender]] a [[questão]] de [[todas]] as [[questões]], isto é, se não [[questioná-la]]" (1).
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Aprender e Ensinar". In: -----. ''Aprendendo a pensar''. Petrópolis R/J: Vozes, 1977, p. 45.
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Aprender e Ensinar". In: -----. '''Aprendendo a pensar. Petrópolis R/J: Vozes, 1977''', p. 45.
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: "Numa [[fossa]] da [[vida]], quando distamos igualmente da [[esperança]] e do [[desespero]], e a banalidade de todo dia estende um [[vazio]] onde se nos afigura indiferente se há ou não [[empenho]]. Ressoa novamente a [[questão]]: a [[existência]] se dá sempre como o [[penhor]] de todo [[empenho]] e [[desempenho]]" (1).
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: "Numa [[fossa]] da [[vida]], quando distamos igualmente da [[esperança]] e do [[desespero]], e a banalidade de [[todo]] [[dia]] estende um [[vazio]] onde se nos afigura indiferente se há ou não [[empenho]]. Ressoa novamente a [[questão]]: a [[existência]] se dá [[sempre]] como o [[penhor]] de [[todo]] [[empenho]] e [[desempenho]]" (1).
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Aprender e Ensinar". In: -----. ''Aprendendo a pensar''. Petrópolis R/J: Vozes, 1977, p. 45.
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Aprender e Ensinar". In: -----. '''Aprendendo a pensar. Petrópolis R/J: Vozes, 1977''', p. 45.

Edição atual tal como 22h26min de 3 de Maio de 2024

1

"Somos sempre um empenho de viver. Viver é deixar-se libertar para o empenho. Liberando as condições de viver, a existência se dá como o penhor de todo empenho e desempenho. É a questão! E por isso também é a questão que mora no fundo das questões sobre ensinar e aprender" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Aprender e Ensinar". In: -----. Aprendendo a pensar. Petrópolis R/J: Vozes, 1977, p. 44.

2

"Que a existência é o penhor de todo empenho e desempenho, é a questão de todas as questões verdadeiras, isto é, daqueles que, ao questionarem qualquer coisa, se colocam a si mesmos em questão. É a questão que sempre, sabendo ou sem saber, se questiona em toda questão. Nenhum questionamento, nenhum problema teórico ou prático, racional ou emocional, natural ou cultural, se compreende a si mesmo se não se compreender a questão de todas as questões, isto é, se não questioná-la" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Aprender e Ensinar". In: -----. Aprendendo a pensar. Petrópolis R/J: Vozes, 1977, p. 45.

3

"Numa fossa da vida, quando distamos igualmente da esperança e do desespero, e a banalidade de todo dia estende um vazio onde se nos afigura indiferente se há ou não empenho. Ressoa novamente a questão: a existência se dá sempre como o penhor de todo empenho e desempenho" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Aprender e Ensinar". In: -----. Aprendendo a pensar. Petrópolis R/J: Vozes, 1977, p. 45.
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