Concertar
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→1) |
(→2) |
||
| Linha 9: | Linha 9: | ||
== 2 == | == 2 == | ||
: "O [[princípio]], ''[[arkhé]]'', advindo à sua [[plenitude]]] é o ''[[télos]]''. É a [[não-causalidade]]. Guimarães [[Rosa]] comemorando no [[poético]] a [[memória]] enquanto [[unidade]] do [[acontecer]], denominou [[poeticamente]] a [[não-causalidade]] como sendo o [[concertar]]" (1). | : "O [[princípio]], ''[[arkhé]]'', advindo à sua [[plenitude]]] é o ''[[télos]]''. É a [[não-causalidade]]. Guimarães [[Rosa]] comemorando no [[poético]] a [[memória]] enquanto [[unidade]] do [[acontecer]], denominou [[poeticamente]] a [[não-causalidade]] como sendo o [[concertar]]" (1). | ||
| + | |||
| + | |||
| + | : Referência: | ||
| + | |||
| + | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Telos e sentido", '''ensaio''' ainda não publicado. | ||
| + | |||
| + | == 3 == | ||
| + | : "Guimarães [[Rosa]] comemorando no [[poético]] a [[memória]] enquanto [[unidade]] do [[acontecer]], denominou [[poeticamente]] a [[não-causalidade]] como sendo o [[concertar]]. É que neste nenhum [[sujeito]] age e produz [[efeitos]]. O [[concertar]] não se transforma em [[ação]] por dele emanar um [[efeito]] ou por vir a ser aplicado. O [[concertar]] age enquanto concerta. [[Concertar]] é [[poietizar]]" (1). | ||
Edição de 02h11min de 13 de Dezembro de 2021
1
- "Todo consertar enquanto produzir se funda no Ser e se dirige ao ente. O concertar, ao contrário, deixa-se requisitar pelo Ser a fim de proferir-lhe a verdade. O poietizar con-suma esse deixar-se" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Telos e sentido", ensaio não publicado.
2
- "O princípio, arkhé, advindo à sua plenitude] é o télos. É a não-causalidade. Guimarães Rosa comemorando no poético a memória enquanto unidade do acontecer, denominou poeticamente a não-causalidade como sendo o concertar" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Telos e sentido", ensaio ainda não publicado.
3
- "Guimarães Rosa comemorando no poético a memória enquanto unidade do acontecer, denominou poeticamente a não-causalidade como sendo o concertar. É que neste nenhum sujeito age e produz efeitos. O concertar não se transforma em ação por dele emanar um efeito ou por vir a ser aplicado. O concertar age enquanto concerta. Concertar é poietizar" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Telos e sentido", ensaio ainda não publicado.
