Beleza
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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+ | : "Quanto à [[Beleza]] - conforme já disse - ela sobressaía [[entre]] todas as [[ideias]] puras a que nos referíamos. Depois que viemos para esta [[existência]], é ainda ela que ofusca [[todas]] as [[coisas]] com seu [[brilho]], pois a [[visão]] é de [[fato]] o mais [[sutil]] dos nossos [[sentidos]], embora não possa aperceber-se da [[Sabedoria!]]" (1). |
Edição de 14h23min de 7 de Junho de 2020
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1
- "A verdade é o desvelamento do sendo enquanto sendo. A verdade é a verdade do ser. A beleza não aparece junto desta verdade. Quando a verdade se põe na obra, ela aparece. O aparecer é – como este ser da verdade na obra e como obra – a beleza. Assim, o belo pertence ao acontecer-se apropriante da verdade" (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. A origem da obra de arte. Trad. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. São Paulo: Edições 70, 2010, p. 207.
2
- Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Eros e Kallos ". In: ------. Aprendendo a pensar III. Teresópolis/RJ: Daimon Editora, 2017, p. 105.
3
- Falar dos transcendentais é falar de conversibilidade entre o ser e os quatro transcendentais. Diz Cláudio Hummes: "A conversibilidade. Tudo o que é, porque e enquanto lhe convém ser, é uno, verdadeiro, bom e belo. Disto segue uma conversibilidade: tudo o que é uno, verdadeiro, belo e bom é; tudo o que é, é bom, belo, verdadeiro e uno; os graus e os modos de ser são graus e modos de unidade, beleza, verdade e bondade. A negação de unidade, beleza, verdade e bondade é negação do ser. Não é esta negação que gera o mal? No entanto, esta conversibilidade não implica que a relação dos transcendentais para com o ser seja a mesma que a do ser para com os transcendentais. O ser fundamenta os transcendentais; os transcendentais manifestam e desdobram o ser. Assim o ser tem uma prioridade ontológica – não cronológica – sobre os transcendentais" (1).
- Referência:
- (1) HUMMES, Dom Cláudio. Metafísica. Mímeo. Daltro Filho/Imigrantes/RS, 1963.
4
- "Quanto à Beleza - conforme já disse - ela sobressaía entre todas as ideias puras a que nos referíamos. Depois que viemos para esta existência, é ainda ela que ofusca todas as coisas com seu brilho, pois a visão é de fato o mais sutil dos nossos sentidos, embora não possa aperceber-se da Sabedoria!" (1).