Sintoma

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "Para Binswanger a [[vida]] [[mental]] é [[sintonia]] e [[disposição]] [[afetiva]], ''Stimmung und Befindlichkeit'', dois termos tirados de ''Ser e Tempo''. Uma [[pessoa]] nunca é, nem mesmo pode [[ser]] somente [[fato]] bruto. Todo [[fato]] é sempre [[feito]] e [[feito]] num [[processo]] sobredeterminado e [[pessoal]] de [[fazer]]. Todo [[sintoma]] tem um [[sentido]] dentro de uma nova [[intencionalidade]]. Por isso é [[necessário]] [[buscar]] não apenas os [[mecanismos]] de sua [[formação]], mas também a [[intencionalidade]] de seu [[sentido]] [[pessoal]]" (1).
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Análise da Existência humana em Binswanger". In: -----. ''Filosofia contemporânea''. Teresópolis/RJ: Daimon Editora, 2013, p. 68.
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Análise da Existência humana em Binswanger". In: -----. ''Filosofia contemporânea''. Teresópolis/RJ: Daimon Editora, 2013, p. 69.
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Edição atual tal como 13h26min de 24 de Maio de 2020

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"Para Binswanger a vida mental é sintonia e disposição afetiva, Stimmung und Befindlichkeit, dois termos tirados de Ser e Tempo. Uma pessoa nunca é, nem mesmo pode ser somente fato bruto. Todo fato é sempre feito e feito num processo sobredeterminado e pessoal de fazer. Todo sintoma tem um sentido dentro de uma nova intencionalidade. Por isso é necessário buscar não apenas os mecanismos de sua formação, mas também a intencionalidade de seu sentido pessoal" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Análise da Existência humana em Binswanger". In: -----. Filosofia contemporânea. Teresópolis/RJ: Daimon Editora, 2013, p. 69.

2

"Para a medicina, um sintoma é um fato. Ora, sendo sempre feito, todo fato resulta de causas. É um efeito. Por isso, para o novo universo, a neurose não é um sintoma, mas um sentido. Todo sintoma pertence ao universo do discurso dos fatos e é como tal que se torna objeto de pesquisa e tratamento das ciências fatuais" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Filosofia e psicanálise". In: ------. Aprendendo a pensar. Petrópolis/RJ: Vozes, 1977, p. 60.
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