Fundamento

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
(1)
(2)
Linha 14: Linha 14:
: Referência:
: Referência:
-
: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: ''Pensamento no Brasil, v.I - Emmanuel Carneiro Leão''. SANTORO, Fernando e Outros, Org. Rio de Janeiro: Hexis, 2010, p. 213.
+
: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In:  p. 97.
-
 
+
-
 
+
== 3 ==
== 3 ==

Edição de 20h32min de 15 de Agosto de 2019

1

"Para Hegel, o Universo se compõe de natureza e espírito. Mas esta unidade vai depender do sentido que se der a este "e" com que ligamos natureza e espírito. Ele exprime o fundamento comum a natureza e espírito. Portanto, entender natureza e espírito é ver como este "e" fundamenta a ambos" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O fenômeno histórico". In: ------. O acontecer poético - a história literária. Rio de Janeiro: Antares, 1982, p. 53.

2

"Tudo é reduzido a causas porque tudo é reduzido a funções dentro do sistema e as próprias funções estão em função, dentro do sistema, das finalidades do sistema, que se torna, então, o fundamento, o horizonte a partir do qual julgamos tudo e classificamos tudo" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: p. 97.

3

O princípio do fundamento
( Segundo Leibniz)
Nada é sem razão. Nada se faz sem causa.
(Nihil ist sine ratione. Nihil fit sine causa).


O princípio do não fundamento
(Segundo Ângelus Silesius)
Die Warum
Die Rose ist ohne Warum
Sie blüht weil si blüht
Sie acht nicht Ihrer selbst
Fragt nicht ob man sie sieht


O por quê
A rosa é sem por quê.
Ela floresce porque floresce
Não se auto-contempla
Nem pergunta se alguém a vê.
(Trad. Manuel Antônio de Castro)


4

"O logos não é fundamento. Ele funda os fundamentos (eu e tu, masculino e feminino, russo e chinês, português e alemão, Maria e Joana, Manuel e José, branco e preto etc.) porque é linguagem" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: ------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 102.
Ferramentas pessoais