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De Dicionrio de Potica e Pensamento
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| - | : " Anna: Então eu posso dizer agora, neste exato momento, que finalmente sou eu mesma...") | + | : " - Anna: Então eu posso [[dizer]] agora, neste exato momento, que finalmente [[sou]] [[eu]] [[mesma]]..." (1). |
| + | : Para o [[leitor]] [[compreender]] estas falas, trata-se de um [[diálogo]] entre dois [[personagens]] do filme: Anna e o bispo Jakob. O [[tema]] dos diferentes [[papéis]] ou [[personagens]] que desempenhamos em nossas [[vidas]] é um [[tema]] fundamental e muito importante das [[obras de arte]]. Sobretudo trata-se de nosso [[lugar]] na [[vida]] [[social]]. A este propósito eu lembro dois importantes [[contos]] que tematizam isso, de dois grandes [[autores]] brasileiros e escolheram o mesmo título: "O espelho", Machado de Assis e Guimarães Rosa. Trata-se de não [[representar]], mas [[ser]] o [[próprio]], o que cada um [[é]] e recebeu para [[ser]]. O viver em sociedade torna isso difícil, pois todos já esperam de nós que desempenhemos um [[papel]]. Trata-se de [[viver]] de acordo com a [[verdade]] e nem sempre é fácil. Isso fica bem claro no [[filme]]. | ||
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Edição atual tal como 15h32min de 9 de Abril de 2019
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- " - Bispo Jakob: Anna, todos nós interpretamos muitos papéis. Alguns por diversão, outros porque é aquilo que querem dele. A maioria porque queremos nos proteger. E gradualmente perdemos aquele que não é um papel. Conforme vou atuando, distancio-me de mim mesmo".
- " - Anna: Então eu posso dizer agora, neste exato momento, que finalmente sou eu mesma..." (1).
- Para o leitor compreender estas falas, trata-se de um diálogo entre dois personagens do filme: Anna e o bispo Jakob. O tema dos diferentes papéis ou personagens que desempenhamos em nossas vidas é um tema fundamental e muito importante das obras de arte. Sobretudo trata-se de nosso lugar na vida social. A este propósito eu lembro dois importantes contos que tematizam isso, de dois grandes autores brasileiros e escolheram o mesmo título: "O espelho", Machado de Assis e Guimarães Rosa. Trata-se de não representar, mas ser o próprio, o que cada um é e recebeu para ser. O viver em sociedade torna isso difícil, pois todos já esperam de nós que desempenhemos um papel. Trata-se de viver de acordo com a verdade e nem sempre é fácil. Isso fica bem claro no filme.
- Referência:
- (1)Filme: Confissões privadas. Direção de Liv Ullmann, roteiro de Ingmar Bergman.
