Objetivo

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "Em toda investigação o mais difícil é o [[princípio]]. Pois não é fácil renunciar radicalmente ao que pretendemos já [[saber]] sobre a [[realidade]]. Não é fácil alegrar-se radicalmente com o [[não-saber]]. Não é fácil recusar radicalmente os objetivos, para deixar fluir a própria realidade" (1).
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Heidegger e a modernidade - A correlação de sujeito e objeto". In: Revista ''Tempo Brasileiro'', julho-setembro, 1977, p. 9.
: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Heidegger e a modernidade - A correlação de sujeito e objeto". In: Revista ''Tempo Brasileiro'', julho-setembro, 1977, p. 9.
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: "Ao pretender decidir como deve ser a [[realidade]], a [[necessidade]] de sobrevivência já bitola de antemão todo esforço, na vã ilusão de impedir que a [[realidade]] se mostre e revele como é em si mesma. É que um [[objetivo]] não nos descobre, antes nos encobre, a [[necessidade]] [[essencial]]: abrir-se e expor-se à originalidade do [[real]] assim como [[é]] em sua originalidade, e não assim como aparece no que agora julgamos [[necessitar]]!" (1).
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Heidegger e a modernidade: a correlação de sujeito e objeto". -----. In: ''Aprendendo a pensar II''. Petrópolis: Vozes, 1992, p. 167.

Edição de 13h53min de 1 de janeiro de 2019

1

"Em toda investigação o mais difícil é o princípio. Pois não é fácil renunciar radicalmente ao que pretendemos já saber sobre a realidade. Não é fácil alegrar-se radicalmente com o não-saber. Não é fácil recusar radicalmente os objetivos, para deixar fluir a própria realidade" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Heidegger e a modernidade - A correlação de sujeito e objeto". In: Revista Tempo Brasileiro, julho-setembro, 1977, p. 9.


2

"Ao pretender decidir como deve ser a realidade, a necessidade de sobrevivência já bitola de antemão todo esforço, na vã ilusão de impedir que a realidade se mostre e revele como é em si mesma. É que um objetivo não nos descobre, antes nos encobre, a necessidade essencial: abrir-se e expor-se à originalidade do real assim como é em sua originalidade, e não assim como aparece no que agora julgamos necessitar!" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Heidegger e a modernidade: a correlação de sujeito e objeto". -----. In: Aprendendo a pensar II. Petrópolis: Vozes, 1992, p. 167.
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