Sofística
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. ''Linguagem: nosso maior bem''. Série Aulas Inaugurais. Faculdade de Letras, UFRJ, 2o. sem. / 2004, p. 14. | ||
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+ | : "[[Sofista]] designa o [[sábio]]. Como [[diferenciar]] o [[sábio]] de que [[Heráclito]] fala do [[sofista]]? O [[sofista]] fala e ensina o que sabe como [[fala]] do seu [[logos]] e a [[sabedoria]] de [[Heráclito]] se dá pela [[escuta]] do ''[[Logos]]'', pela qual surge a [[sabedoria]] em torno do [[ser]]/''[[physis]]'', o "[[tudo]] é [[um]]". O [[sofista]] é um [[comunicador]]. Para ele a [[linguagem]] é um [[instrumento]]. Hoje a [[gramática]] e seu ensino reproduz o ensino do [[sofista]]. Como e por que a [[linguagem]] foi reduzida a um [[instrumento]]? Eis aí algo complexo" (1). | ||
Edição atual tal como 22h30min de 11 de Outubro de 2020
1
- "A relação da gramática com a linguagem é muito complexa, porque ela nasce junto com a escrita, a sofística e a metafísica" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. Linguagem: nosso maior bem. Série Aulas Inaugurais. Faculdade de Letras, UFRJ, 2o. sem. / 2004, p. 14.
2
- "Sofista designa o sábio. Como diferenciar o sábio de que Heráclito fala do sofista? O sofista fala e ensina o que sabe como fala do seu logos e a sabedoria de Heráclito se dá pela escuta do Logos, pela qual surge a sabedoria em torno do ser/physis, o "tudo é um". O sofista é um comunicador. Para ele a linguagem é um instrumento. Hoje a gramática e seu ensino reproduz o ensino do sofista. Como e por que a linguagem foi reduzida a um instrumento? Eis aí algo complexo" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. Linguagem: nosso maior bem. Série Aulas Inaugurais. Faculdade de Letras, UFRJ, 2o. sem. / 2004, p. 14.