Saga

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
(2)
(1)
 
(6 edições intermediárias não estão sendo exibidas.)
Linha 1: Linha 1:
__NOTOC__
__NOTOC__
== 1 ==
== 1 ==
-
:"Em sua saga, o dizer perpassa e articula o livre da [[clareira]], esse que busca um aparecer e deve abandonar o desaparecer, e no que toda [[vigência]] e [[ausência]] deve se mostrar e dizer. A saga do dizer é a [[reunião]] articuladora de tudo que aparece no mostrar múltiplo que, em toda parte, deixa o que se mostra repousar em si mesmo" (1). "O vigor da [[linguagem]] é a saga do dizer enquanto o mostrante" (2).
+
: "Em sua [[saga]], o [[dizer]] perpassa e articula o livre da [[clareira]], esse que busca um aparecer e deve abandonar o desaparecer, e no que toda [[vigência]] e [[ausência]] deve se mostrar e [[dizer]]. A [[saga]] do [[dizer]] é a reunião articuladora de tudo que aparece no mostrar múltiplo que, em toda parte, deixa o que se mostra repousar em si mesmo" (1).  
 +
: "O vigor da [[linguagem]] é a [[saga]] do [[dizer]] enquanto o mostrante" (2).
-
:Referências:
 
-
:(1) HEIDEGGER, Martin. "O caminho para a linguagem". In: ''A caminho da linguagem''. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 206.
+
: Referências:
-
:(2) Idem, p. 203.
+
 
 +
: (1) HEIDEGGER, Martin. "O caminho para a linguagem". In: '''A caminho da linguagem'''. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 206.
 +
 
 +
: (2) Idem, p. 203.
== 2 ==
== 2 ==
-
:"O [[poder]] da [[palavra]] raia como a con-dição da coisa como [[coisa]]. A palavra começa a brilhar como o recolhimento que faz vigorar o que é vigente. A palavra mais antiga para o poder da palavra, entendido como dizer, é ''[[lógos]]'': a saga do dizer, que num mostrar deixa o [[sendo]] aparecer em seu ''é'', ''há'', ''dá-se''" (1).
+
: "O [[poder]] da [[palavra]] raia como a con-dição da [[coisa]] como [[coisa]]. A [[palavra]] começa a brilhar como o [[recolhimento]] que faz [[vigorar]] o que é [[vigente]]. A [[palavra]] mais antiga para o [[poder]] da [[palavra]], entendido como [[dizer]], é ''[[lógos]]'': a [[saga]] do [[dizer]], que num mostrar deixa o [[sendo]] [[aparecer]] em seu ''[[é]]'', ''há'', ''[[dá-se]]''" (1).
 +
 
 +
 
 +
: Referência:
 +
 
 +
: (1) HEIDEGGER, Martin. "A palavra". In: ''A caminho da linguagem''. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 188.
 +
 
 +
== 3 ==
 +
: "As [[sagas]] egípcias transformam [[substantivos]] e [[adjetivos]] factuais comuns (indicadores de qualidade) em [[substantivos]] conceituais apropriados, que, além disso, foram personificados para que pudessem ser combinados em [[narrativas]]. Os contadores de [[história]] eram [[pessoas]] especialmente qualificados que tinham a incrível responsabilidade de sempre [[ser]] - '''Maa Kheru''' ([[Voz]] da [[verdade]])" (1).
-
:Referência:
+
: Referência:
-
:(1) HEIDEGGER, Martin. "A palavra". In: ''A caminho da linguagem''. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 188.
+
: (1) GADALLA, Moustafa. "O mais religioso". In: ------. '''Cosmologia egípcia - o universo animado'''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 23.

Edição atual tal como 20h45min de 6 de Setembro de 2021

1

"Em sua saga, o dizer perpassa e articula o livre da clareira, esse que busca um aparecer e deve abandonar o desaparecer, e no que toda vigência e ausência deve se mostrar e dizer. A saga do dizer é a reunião articuladora de tudo que aparece no mostrar múltiplo que, em toda parte, deixa o que se mostra repousar em si mesmo" (1).
"O vigor da linguagem é a saga do dizer enquanto o mostrante" (2).


Referências:
(1) HEIDEGGER, Martin. "O caminho para a linguagem". In: A caminho da linguagem. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 206.
(2) Idem, p. 203.

2

"O poder da palavra raia como a con-dição da coisa como coisa. A palavra começa a brilhar como o recolhimento que faz vigorar o que é vigente. A palavra mais antiga para o poder da palavra, entendido como dizer, é lógos: a saga do dizer, que num mostrar deixa o sendo aparecer em seu é, , dá-se" (1).


Referência:
(1) HEIDEGGER, Martin. "A palavra". In: A caminho da linguagem. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 188.

3

"As sagas egípcias transformam substantivos e adjetivos factuais comuns (indicadores de qualidade) em substantivos conceituais apropriados, que, além disso, foram personificados para que pudessem ser combinados em narrativas. Os contadores de história eram pessoas especialmente qualificados que tinham a incrível responsabilidade de sempre ser - Maa Kheru (Voz da verdade)" (1).


Referência:
(1) GADALLA, Moustafa. "O mais religioso". In: ------. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 23.