Retórica
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→Ver também) |
(→1) |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
== 1 == | == 1 == | ||
- | :A [[retórica]] é um perigo. Nós nos movemos sempre na ambigüidade retórica-poética. Porém, o perigo surge quando deixamos o retórico silenciar e obstruir o poético. E isso é o mais comum. Por quê? Porque o retórico está estritamente ligado à linguagem, à medida, ao limite, ao construir. Quando o retórico prevalece, pode acontecer o que diz Heidegger: "É possível que nosso habitar sem poesia, que nossa incapacidade de tomar uma medida provenha da estranha desmedida que abusa das contagens e medições." (1) | + | :A [[retórica]] é um perigo. Nós nos movemos sempre na ambigüidade retórica-poética. Porém, o perigo surge quando deixamos o retórico silenciar e obstruir o poético. E isso é o mais comum. Por quê? Porque o retórico está estritamente ligado à linguagem, à medida, ao limite, ao construir. Quando o retórico prevalece, pode acontecer o que diz Heidegger: "É possível que nosso habitar sem poesia, que nossa incapacidade de tomar uma medida provenha da estranha desmedida que abusa das contagens e medições." (1) |
+ | |||
+ | |||
+ | :— [[Manuel Antônio de Castro]] | ||
Linha 6: | Linha 9: | ||
:(1) HEIDEGGER, Martin. "...poeticamente o homem habita..." In: ''Ensaios e conferências''. Petrópolis, Vozes, 2002, p. 179. | :(1) HEIDEGGER, Martin. "...poeticamente o homem habita..." In: ''Ensaios e conferências''. Petrópolis, Vozes, 2002, p. 179. | ||
+ | |||
+ | |||
+ | :'''Ver também:''' | ||
+ | |||
+ | :*[[Discurso]] | ||
+ | :*[[Logos]] |
Edição de 21h11min de 19 de fevereiro de 2009
1
- A retórica é um perigo. Nós nos movemos sempre na ambigüidade retórica-poética. Porém, o perigo surge quando deixamos o retórico silenciar e obstruir o poético. E isso é o mais comum. Por quê? Porque o retórico está estritamente ligado à linguagem, à medida, ao limite, ao construir. Quando o retórico prevalece, pode acontecer o que diz Heidegger: "É possível que nosso habitar sem poesia, que nossa incapacidade de tomar uma medida provenha da estranha desmedida que abusa das contagens e medições." (1)
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. "...poeticamente o homem habita..." In: Ensaios e conferências. Petrópolis, Vozes, 2002, p. 179.
- Ver também: