Renúncia
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
Linha 7: | Linha 7: | ||
- | Referência: | + | :Referência: |
- | :(1) HEIDEGGER, Martin. "O caminho do campo". In: Revista de Cultura Vozes. Petrópolis: 4, 1977, 71, pp. 326-8. | + | :(1) HEIDEGGER, Martin. "O caminho do campo". In: ''Revista de Cultura Vozes''. Petrópolis: 4, 1977, 71, pp. 326-8. |
Edição de 11h44min de 30 de Maio de 2010
1
- No ensaio "O caminho do campo" (1), Heidegger diz um determinado momento em que há necessidade de renúncia. Mas que a renúncia não tira, dá. Este paradoxo essencial ocorre porque o viver e o experienciar se dão na liminaridade do entre. E esta se dá como sentido que é o caminho do ser. Porém, o caminho implica sempre o "entre": entre vida e morte, finito e não-finito, verdade e não-verdade, livre e não-livre, ação e não-ação. A renúncia é a disciplina, não do sistema pelo sistema, mas do metá-hodós do ser. Nisso, e só nisso, consiste a ascese da renúncia pela qual se mede a medida, - e isto é a renúncia -, do ser, - e isto dá o sentido do ser.
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. "O caminho do campo". In: Revista de Cultura Vozes. Petrópolis: 4, 1977, 71, pp. 326-8.