Paradoxo

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
Linha 10: Linha 10:
:(1)  CASTRO, Manuel Antônio de. "Interdisciplinaridade poética: o 'entre'". In: ''Revista Tempo Brasileiro''. Rio de Janeiro: n. 164, jan.-mar. 2006, p. 25.
:(1)  CASTRO, Manuel Antônio de. "Interdisciplinaridade poética: o 'entre'". In: ''Revista Tempo Brasileiro''. Rio de Janeiro: n. 164, jan.-mar. 2006, p. 25.
 +
 +
 +
== 2 ==
 +
:"O que é [[pensar]] enquanto [[experienciação]]? É penetrar nos insterstícios dos conceitos racionais. E um [[conceito]] só se potencializa realmente quando se deixa engravidar pelo ''paradoxo''. Os ''paradoxos'' são os interstícios dos conceitos, porque neles acontecem as questões. O paradoxo é o entre de todo [[aprendizado]] como abertura para a [[aprendizagem]]" (1).
 +
 +
 +
:Referência:
 +
 +
:(1) CASTRO, Manuel Antônio de. Poético-ecologia. In: ''Arte: corpo, mundo e terra''. CASTRO, Manuel Antônio de (org.). Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 27.

Edição de 23h29min de 26 de Abril de 2010

1

Para-doxo forma-se do pré-verbal pará, que significa junto a, em casa de, entre. E –doxo vem do verbo dokéo, que significa parecer, julgar, pensar em. De dokéo se forma o substantivo doxa, opinião, conjectura, juízo. O paradoxo é o inesperado, o incrível, o raro, o insólito, o que nos faz sair do ordinário. No paradoxo a opinião e juízo são levados para o sem certeza, para o inesperado, para o aberto. Este aberto é dito pelo pará-, enquanto o estar junto a, no entre. Para apreender a força do "entre", confira o artigo "Interdisciplinaridade poética: o 'entre'" (1).


- Manuel Antônio de Castro


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Interdisciplinaridade poética: o 'entre'". In: Revista Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro: n. 164, jan.-mar. 2006, p. 25.


2

"O que é pensar enquanto experienciação? É penetrar nos insterstícios dos conceitos racionais. E um conceito só se potencializa realmente quando se deixa engravidar pelo paradoxo. Os paradoxos são os interstícios dos conceitos, porque neles acontecem as questões. O paradoxo é o entre de todo aprendizado como abertura para a aprendizagem" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. Poético-ecologia. In: Arte: corpo, mundo e terra. CASTRO, Manuel Antônio de (org.). Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 27.