Insólito

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
(2)
(1)
Linha 1: Linha 1:
__NOTOC__
__NOTOC__
== 1 ==
== 1 ==
-
: "Paris, de súbito, aquela terra estranha, dera-lha a [[dor]] mais insólita – a de sua perdição [[real]]. Estar perdida não era a [[verdade]] corriqueira mas era a irrealidade que lhe vinha dar a noção de sua condição verdadeira. E a de todos" (1).
+
: "Paris, de súbito, aquela terra estranha, dera-lha a [[dor]] mais [[insólita]] – a de sua perdição [[real]]. Estar perdida não era a [[verdade]] corriqueira mas era a [[irrealidade]] que lhe vinha dar a noção de sua [[condição]] [[verdadeira]]. E a de todos" (1).
: Referência:
: Referência:
-
: (1) LISPECTOR, Clarice. ''Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres''. 4ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 45.
+
: (1) LISPECTOR, Clarice. ''Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres''. 4. e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 45.
== 2 ==
== 2 ==

Edição de 20h18min de 29 de Agosto de 2020

1

"Paris, de súbito, aquela terra estranha, dera-lha a dor mais insólita – a de sua perdição real. Estar perdida não era a verdade corriqueira mas era a irrealidade que lhe vinha dar a noção de sua condição verdadeira. E a de todos" (1).


Referência:
(1) LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. 4. e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 45.

2

"O sentido do mundo técnico oculta-se. Porém, se atentarmos agora, particular e constantemente, que em todo o mundo técnico deparamos com um sentido oculto, então encontramo-nos imediatamente na esfera do que se oculta de nós e se oculta precisamente ao vir ao nosso encontro. O que, deste modo, se mostra e simultaneamente se retira é o traço fundamental daquilo a que chamamos mistério. Denomino a atitude em virtude da qual nos mantemos abertos ao sentido oculto no mundo técnico a abertura ao mistério (die Offenheit für das Geheimnis)". (1).


Referência:
(1) HEIDEGGER, Martin. Serenidade. Lisboa: Instituto Piaget. Trad. Maria Madalena Andrade e Olga Santos, s/d., p.25.