Insólito

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:"Paris, de súbito, aquela terra estranha, dera-lha a [[dor]] mais insólita - a de sua perdição [[real]]. Estar perdida não era a [[verdade]] corriqueira mas era a irrealidade que lhe vinha dar a noção de sua condição verdadeira. E a de todos" (1).
:"Paris, de súbito, aquela terra estranha, dera-lha a [[dor]] mais insólita - a de sua perdição [[real]]. Estar perdida não era a [[verdade]] corriqueira mas era a irrealidade que lhe vinha dar a noção de sua condição verdadeira. E a de todos" (1).
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:(1) LISPECTOR, Clarice. ''Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres''. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 45.
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:(1) LISPECTOR, Clarice. ''Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres''. . ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 45.
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:O in-sólito: a quebra da banalidade na dupla regência do prefixo "in-" em negar e adentrar intensivamente o que é [[sólito]]: permanência e mudança que se refluem, transitando no que não foi delimitado.
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:- [[Fábio Santana Pessanha]]
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:'''Ver também:'''
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:*[[Extraordinário]]
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:*[[Rio]]

Edição de 15h43min de 15 de março de 2009

1

"Paris, de súbito, aquela terra estranha, dera-lha a dor mais insólita - a de sua perdição real. Estar perdida não era a verdade corriqueira mas era a irrealidade que lhe vinha dar a noção de sua condição verdadeira. E a de todos" (1).


Referência:
(1) LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. 4ª. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 45.


2

O in-sólito: a quebra da banalidade na dupla regência do prefixo "in-" em negar e adentrar intensivamente o que é sólito: permanência e mudança que se refluem, transitando no que não foi delimitado.


- Fábio Santana Pessanha


Ver também: