Humanismo
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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:Cf. JAEGER, Werner. ''Paidéia''. São Paulo, Martins Fontes, 1979, p. 13. | :Cf. JAEGER, Werner. ''Paidéia''. São Paulo, Martins Fontes, 1979, p. 13. | ||
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+ | :O mito do homem é a estrutura fundamental da cultura ocidental, daí a vigência do humanismo. Mas se a metafísica nos levou aos humanismos, a arte nos faz pensar o humano do homem. E isso não é humanismo, porque não se funda no homem, como nos mostra o mito de Édipo. Nele, exatamente, se dá a tensão entre a afirmação do humanismo e o que já desde sempre está para além do que o homem pode fazer e não fazer. Quando Édipo arranca os olhos, fonte do saber do homem, e afirma o não-saber e com ele advém a sabedoria, esta é que o torna humano. A arte manifesta esse humano, o que nos redime de todo humanismo. Ser homem humano é deixar que a sua afirmação se afirme não pela afirmação da sua vontade, mas pela aceitação ativa do destino, como fonte da sabedoria e da liberdade. | ||
==Ver também== | ==Ver também== | ||
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- | *[[ | + | *[[Metafísica]] |
+ | *[[Humano]] |
Edição de 03h51min de 13 de janeiro de 2009
Tabela de conteúdo |
Primeiro desafio
- "O humanismo ocidental já havia sido desafiado pela irrupção de outras culturas, como no início do séc. XVI."
- Referência:
- BAUDRILLARD, Jean. A ilusão vital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001, p. 28.
Duração
- Emmanuel Carneiro Leão identifica a própria história do ocidente com a metafísica, uma metafísica que é o próprio humanismo. Diz ele: "O agenciamento do humanismo é a História da Metafísica, que atinge sua plenitude no Espírito Absoluto."
- Referência:
- Aprendendo a pensar I. Petrópolis: Vozes, 1977, p. 252.
3
- Cf. JAEGER, Werner. Paidéia. São Paulo, Martins Fontes, 1979, p. 13.
4
- O mito do homem é a estrutura fundamental da cultura ocidental, daí a vigência do humanismo. Mas se a metafísica nos levou aos humanismos, a arte nos faz pensar o humano do homem. E isso não é humanismo, porque não se funda no homem, como nos mostra o mito de Édipo. Nele, exatamente, se dá a tensão entre a afirmação do humanismo e o que já desde sempre está para além do que o homem pode fazer e não fazer. Quando Édipo arranca os olhos, fonte do saber do homem, e afirma o não-saber e com ele advém a sabedoria, esta é que o torna humano. A arte manifesta esse humano, o que nos redime de todo humanismo. Ser homem humano é deixar que a sua afirmação se afirme não pela afirmação da sua vontade, mas pela aceitação ativa do destino, como fonte da sabedoria e da liberdade.