Humanismo

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:"O humanismo ocidental já havia sido desafiado pela irrupção de outras [[cultura | culturas]], como no início do séc. XVI."  
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:"O humanismo ocidental já havia sido desafiado pela irrupção de outras [[cultura | culturas]], como no início do séc. XVI" (1).
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:BAUDRILLARD, Jean. ''A ilusão vital''. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001, p. 28.
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:(1) BAUDRILLARD, Jean. ''A ilusão vital''. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001, p. 28.
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:Emmanuel Carneiro Leão identifica a própria história do ocidente com a [[metafísica]], uma metafísica que é o próprio humanismo. Diz ele: "O agenciamento do humanismo é a História da Metafísica, que atinge sua plenitude no Espírito Absoluto."  
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:Emmanuel Carneiro Leão identifica a própria [[história]] do ocidente com a [[metafísica]], uma metafísica que é o próprio humanismo. Diz ele: "O agenciamento do humanismo é a História da Metafísica, que atinge sua plenitude no Espírito Absoluto" (1).
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:- [[Manuel Antônio de Castro]]
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:''Aprendendo a pensar I''. Petrópolis: Vozes, 1977, p. 252.
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:(1) ''Aprendendo a pensar I''. Petrópolis: Vozes, 1977, p. 252.
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:Cf. JAEGER, Werner. ''Paidéia''. São Paulo, Martins Fontes, 1979, p. 13.
:Cf. JAEGER, Werner. ''Paidéia''. São Paulo, Martins Fontes, 1979, p. 13.
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==Ver também==
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*[[Cultura]]
 
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*[[Humano]]
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Edição de 12h38min de 13 de março de 2009

1

"O humanismo ocidental já havia sido desafiado pela irrupção de outras culturas, como no início do séc. XVI" (1).


Referência:
(1) BAUDRILLARD, Jean. A ilusão vital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001, p. 28.


2

Emmanuel Carneiro Leão identifica a própria história do ocidente com a metafísica, uma metafísica que é o próprio humanismo. Diz ele: "O agenciamento do humanismo é a História da Metafísica, que atinge sua plenitude no Espírito Absoluto" (1).


- Manuel Antônio de Castro


Referência:
(1) Aprendendo a pensar I. Petrópolis: Vozes, 1977, p. 252.


3

Cf. JAEGER, Werner. Paidéia. São Paulo, Martins Fontes, 1979, p. 13.


4

O mito do homem é a estrutura fundamental da cultura ocidental, daí a vigência do humanismo. Mas se a metafísica nos levou aos humanismos, a arte nos faz pensar o humano do homem. E isso não é humanismo, porque não se funda no homem, como nos mostra o mito de Édipo. Nele, exatamente, se dá a tensão entre a afirmação do humanismo e o que já desde sempre está para além do que o homem pode fazer e não fazer. Quando Édipo arranca os olhos, fonte do saber do homem, e afirma o não-saber e com ele advém a sabedoria, esta é que o torna humano. A arte manifesta esse humano, o que nos redime de todo humanismo. Ser homem humano é deixar que a sua afirmação se afirme não pela afirmação da sua vontade, mas pela aceitação ativa do destino, como fonte da sabedoria e da liberdade.

Ver também

Ferramentas pessoais