Estar

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
(2)
(2)
Linha 7: Linha 7:
== 2 ==
== 2 ==
-
:Se o estar nos remete para estados, sempre substantivos, o [[ser]] recupera essa substantivação e lhe insufla o vigorar verbal, recupera no sentido de que não pode haver separação, mas um manifestar-se contínuo no [[vazio]] do [[entre]]. Todo estar tende para o ser na medida em que o próprio ser se dá, se manifesta, de uma maneira tal contíua e incessante, que nunca pode declinar no fazer e desaparecer, no [[pôr]] e [[depor]] de cada [[sendo]]. Não só é impossível separar cada sendo do ser, pois senão o estar não poderia estar, como também é impossível separar o estar do ser.
+
: "Se o [[estar]] nos remete para estados, sempre [[substantivos]], o [[ser]] recupera essa [[substantivação]] e lhe insufla o [[vigorar]] verbal, recupera no [[sentido]] de que não pode haver separação, mas um [[manifestar]]-se contínuo no [[vazio]] do [[entre]]. Todo [[estar]] tende para o [[ser]] na medida em que o próprio [[ser]] se dá, se manifesta, de uma maneira tal contíua e incessante, que nunca pode declinar no fazer e desaparecer, no [[pôr]] e [[depor]] de cada [[sendo]]. Não só é impossível separar cada [[sendo]] do [[ser]], pois senão o [[estar]] não poderia [[estar]], como também é impossível separar o [[estar]] do [[ser]]" (1).
 +
 
: Referência:
: Referência:
-
: CASTRO, Manuel Antônio de: "Ser e estar". In: ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 22.
+
: (1) CASTRO, Manuel Antônio de: "Ser e estar". In: ------. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 22.

Edição de 21h42min de 10 de janeiro de 2018

1

Todo estar é ser, mas não há necessidade de o ser ser só estando. O ser vigora e só porque vigora é que se dá como estar, o horizonte da causalidade.


- Manuel Antônio de Castro


2

"Se o estar nos remete para estados, sempre substantivos, o ser recupera essa substantivação e lhe insufla o vigorar verbal, recupera no sentido de que não pode haver separação, mas um manifestar-se contínuo no vazio do entre. Todo estar tende para o ser na medida em que o próprio ser se dá, se manifesta, de uma maneira tal contíua e incessante, que nunca pode declinar no fazer e desaparecer, no pôr e depor de cada sendo. Não só é impossível separar cada sendo do ser, pois senão o estar não poderia estar, como também é impossível separar o estar do ser" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de: "Ser e estar". In: ------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 22.