Estar

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:Se o estar nos remete para estados, sempre substantivos, o [[ser]] recupera essa substantivação e lhe insufla o vigorar verbal, recupera no sentido de que não nem pode haver separação, mas um manifestar-se contínuo no [[vazio]] do [[entre]]. Todo estar tende para o ser na medida em que o próprio ser se dá, se manifesta, de uma maneira tal contíua e incessante, que nunca pode declinar no fazer e desaparecer, no [[pôr]] e [[depor]] de cada [[sendo]]. Não só é impossível separar cada sendo do ser, pois senão o estar não poderia estar, como também é impossível separar o estar do ser.
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:Se o estar nos remete para estados, sempre substantivos, o [[ser]] recupera essa substantivação e lhe insufla o vigorar verbal, recupera no sentido de que não pode haver separação, mas um manifestar-se contínuo no [[vazio]] do [[entre]]. Todo estar tende para o ser na medida em que o próprio ser se dá, se manifesta, de uma maneira tal contíua e incessante, que nunca pode declinar no fazer e desaparecer, no [[pôr]] e [[depor]] de cada [[sendo]]. Não só é impossível separar cada sendo do ser, pois senão o estar não poderia estar, como também é impossível separar o estar do ser.
: Referência:
: Referência:
: CASTRO, Manuel Antônio de: "Ser e estar". In: ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 22.
: CASTRO, Manuel Antônio de: "Ser e estar". In: ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 22.

Edição de 01h50min de 22 de Novembro de 2015

1

Todo estar é ser, mas não há necessidade de o ser ser só estando. O ser vigora e só porque vigora é que se dá como estar, o horizonte da causalidade.


- Manuel Antônio de Castro


2

Se o estar nos remete para estados, sempre substantivos, o ser recupera essa substantivação e lhe insufla o vigorar verbal, recupera no sentido de que não pode haver separação, mas um manifestar-se contínuo no vazio do entre. Todo estar tende para o ser na medida em que o próprio ser se dá, se manifesta, de uma maneira tal contíua e incessante, que nunca pode declinar no fazer e desaparecer, no pôr e depor de cada sendo. Não só é impossível separar cada sendo do ser, pois senão o estar não poderia estar, como também é impossível separar o estar do ser.
Referência:
CASTRO, Manuel Antônio de: "Ser e estar". In: Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 22.
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