Espelho

De Dicionrio de Potica e Pensamento

Edição feita às 23h43min de 24 de janeiro de 2009 por Andre (Discussão | contribs)

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"Pareceu-lhe então, meditativa, que não havia homem ou mulher que por acaso não se tivesse olhado ao espelho e não se surpreendesse consigo próprio. Por uma fração de segundo a pessoa se via como um objeto a ser olhado, o que poderiam chamar de narcisismo mas, já influenciada por Ulisses, ela chamaria de: gosto de ser. Encontrar na figura exterior os ecos da figura interna: ah, então é verdade que eu não imaginei: eu existo" (1).


Referências:
(1) LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 1.

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Consultar:
Souza, Ronaldes de Melo e: "Introdução à poética da ironia". In: Linha de pesquisa. Revista de Letras da UVA, Rio de Janeiro, Ano I, No. 1, out. de 2000.
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