Escravidão
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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| - | :"Vivemos num [[mundo]] de conquista e dominação. Sobre o quê? Sobre tudo que é real... É tão radical a ligação entre [[progresso]] e recusa a alguma coisa que se esquive ao progresso, progresso que, por conseguinte, promova uma dominação sobre o [[homem]], de tal maneira que ele não tenha condições de recohecer que ele está sempre aberto para algo que não se controla, que não se domina, que não se articula: isso é a escravidão. É tão radical a ligação entre o progresso e a escravidão que o otimismo e o pessimismo se tornaram brinquedos de criança; se tornaram, hoje, sobretudo categorias infantis. Quem percebe hoje o [[abismo]] para onde estamos rolando treme a cada passo que se dá, seja para a frente, seja para trás, no ritmo do progresso" (1). | + | :"Vivemos num [[mundo]] de conquista e dominação. Sobre o quê? Sobre tudo que é real... É tão radical a ligação entre [[progresso]] e recusa a alguma coisa que se esquive ao progresso, progresso que, por conseguinte, promova uma dominação sobre o [[homem]], de tal maneira que ele não tenha condições de recohecer que ele está sempre aberto para algo que não se controla, que não se domina, que não se articula: isso é a escravidão. É tão radical a ligação entre o progresso e a escravidão que o otimismo e o pessimismo se tornaram brinquedos de [[criança]]; se tornaram, hoje, sobretudo categorias infantis. Quem percebe hoje o [[abismo]] para onde estamos rolando treme a cada passo que se dá, seja para a frente, seja para trás, no ritmo do progresso" (1). |
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| - | :(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. O corpo, a terra e o pensamento. In: CASTRO, Manuel Antônio de. ''Arte: corpo, mundo e terra''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 58. | + | :(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "O corpo, a terra e o pensamento". In: CASTRO, Manuel Antônio de. ''Arte: corpo, mundo e terra''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 58. |
Edição atual tal como 05h19min de 6 de março de 2011
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- "Vivemos num mundo de conquista e dominação. Sobre o quê? Sobre tudo que é real... É tão radical a ligação entre progresso e recusa a alguma coisa que se esquive ao progresso, progresso que, por conseguinte, promova uma dominação sobre o homem, de tal maneira que ele não tenha condições de recohecer que ele está sempre aberto para algo que não se controla, que não se domina, que não se articula: isso é a escravidão. É tão radical a ligação entre o progresso e a escravidão que o otimismo e o pessimismo se tornaram brinquedos de criança; se tornaram, hoje, sobretudo categorias infantis. Quem percebe hoje o abismo para onde estamos rolando treme a cada passo que se dá, seja para a frente, seja para trás, no ritmo do progresso" (1).
- Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "O corpo, a terra e o pensamento". In: CASTRO, Manuel Antônio de. Arte: corpo, mundo e terra. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 58.
