Diabo
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→1) |
(→2) |
||
Linha 12: | Linha 12: | ||
: - [[Manuel Antônio de Castro]] | : - [[Manuel Antônio de Castro]] | ||
+ | |||
+ | |||
+ | |||
+ | == 3 == | ||
+ | : "Que o que gasta, vai gastando o [[diabo]] de dentro da gente, aos pouquinhos, é o razoável sofrer. E a [[alegria]] de [[amor]]..." (1). | ||
+ | |||
+ | |||
+ | : Referência: | ||
+ | |||
+ | : (1) ROSA, João Guimarães. ''Grande sertão: veredas''. 6. e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968, p. 12. |
Edição de 15h29min de 16 de Julho de 2018
1
- "... Provavelmente, eu seja como meu irmão Riobaldo. Pois o diabo pode ser vencido simplesmente porque existe o homem, a travessia para a solidão, que equivale ao infinito" (1).
- Referência:
- (1) Entrevista com Guimarães Rosa, conduzida por Günter Lorenz no Congresso de Escritores Latino-Americanos, em janeiro de 1965 e publicada em seu livro: Diálogo com a América Latina. São Paulo: E.P.U., 1973. Acessada no site: www.tirodeletra.com.br/entrevistas/Guimarães Rosa - 1965.htm, p.11.
2
- A palavra diabo vem do grego e se compõe do prefixo: diá: através de; e do verbo ballein: lançar. Dele se formou o substantivo dia-bolos, que significa, portanto, a força através da qual algo é lançado. O diabo se torna, assim, uma força mediadora. O diabo é figura-questão ou personagem portadora do poder do sagrado, manifestando-se enquanto verbo/ação ou parábola. De parábola, palavra grega, se formou palavra.
3
- "Que o que gasta, vai gastando o diabo de dentro da gente, aos pouquinhos, é o razoável sofrer. E a alegria de amor..." (1).
- Referência:
- (1) ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. 6. e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968, p. 12.