Deuses
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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: (1) GADALLA, Moustafa. "Tudo é número". In: -----. ''Cosmologia egípcia - o universo animado''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 29. | : (1) GADALLA, Moustafa. "Tudo é número". In: -----. ''Cosmologia egípcia - o universo animado''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 29. | ||
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+ | : "Os [[egípcios antigos]] acreditavam em um Único [[Deus]] que criou e concebeu a si mesmo, e que era [[imortal]], invisível, [[eterno]], onisciente, todo-poderoso, etc. Este Único [[Deus]] nunca era representado, as [[funções]] e [[atributos]] de seu domínio eram representadas. Estes [[atributos]] eram chamados de '''neteru''' (pronuncia-se ''net-er-u'' no singular, '''neter''' no [[masculino]] e '''netert''' no [[feminino]]). O termo ''[[deuses]]'' é uma [[representação]] incorreta do termo [[egípcio]] '''neteru'''" (1). | ||
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+ | : (1) GADALLA, Moustafa. "O Mais Religioso". In: ------. ''Cosmologia egípcia - o universo animado''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 22. |
Edição de 20h50min de 18 de Maio de 2019
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1
- "Deuses não são entidades, mas as diferentes modalidades manifestativas do vigorar do sagrado. Deuses são forças misteriosas que constituem a realidade e o ser humano em sua realidade. Por isso, todas as culturas sempre tiveram deuses" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O mito de Cura e o ser humano". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 222.
2
- "Os deuses de fato existem e é evidente o conhecimento que temos deles; já a imagem que deles faz a maioria das pessoas, essa não existe: as pessoas não constumam preservar a noção que têm dos deuses. Ímpio não é quem rejeita os deuses em que a maioria crê, mas sim quem atribui aos deuses os falsos juízos dessa maioria" (1).
- Referência:
- (1) EPICURO. Carta sobre a felicidade (a Meneceu). Trad. e Apresentação de Álvaro Lorencini e Enzo Del Carratore. São Paulo: Editora UNESP, 2002, p. 25.
3
- "Os deuses míticos, em sua origem, nada têm a ver com fetichismo, idolatria ou magia. Apontam para "uma denominação condizente e adequada à vigência do extraordinário e ao vigor do mistério da realidade. É o que exprimiam com palavras theoi, theontes kai daímones, isto é, em palavras que significam aparições, processos de eclodir, surgir e dar-se" (2) " (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Ulisses e a Escuta do canto das Sereias". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, 161.
- (2) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Uma leitura órfica de uma sentença grega". In: -----. Aprendendo a pensar II. Petrópolis: Vozes, 1992, 134.
4
- "A palavra, no modo em que já foi palavra, perdeu-se do antigo lugar em que deuses apareciam. Como já foi a palavra? A proximidade de um deus acontecia na própria saga de um dizer. O dizer era em si mesmo o deixar aparecer do que havia sido contemplado por aqueles que dizem, porque isso já os havia contemplado. Esse olhar trouxe os que dizem e os que escutam para a intimidade infinita da luta entre homens e deuses" (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. "A palavra". In: ----. A caminho da Linguagem. Trad. Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis (RJ): Vozes. Bragança Paulista (SP): Editora Universitária São Francisco, 2003, p. 173.
5
- "No mundo animado do Antigo Egito, os números não designavam apenas quantidades, pelo contrário, eram considerados definições concretas de princípios energéticos que formavam a natureza. Os egípcios chamavam esses princípios energéticos de 'neteru (deuses)" (1).
- Referência:
- (1) GADALLA, Moustafa. "Tudo é número". In: -----. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 29.
6
- "Os egípcios antigos acreditavam em um Único Deus que criou e concebeu a si mesmo, e que era imortal, invisível, eterno, onisciente, todo-poderoso, etc. Este Único Deus nunca era representado, as funções e atributos de seu domínio eram representadas. Estes atributos eram chamados de neteru (pronuncia-se net-er-u no singular, neter no masculino e netert no feminino). O termo deuses é uma representação incorreta do termo egípcio neteru" (1).
- Referência:
- (1) GADALLA, Moustafa. "O Mais Religioso". In: ------. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 22.