Céu

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) GADALLA, Moustafa. "O mais religioso". In: ------. ''Cosmologia egípcia - o universo animado''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 21.
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Edição de 23h07min de 13 de Setembro de 2019

1

" ... no Egito, todas as ações das forças que governam e atuam nos céus foram transferidas para a terra... mas deve-se dizer que todo o Cosmos habita no [Egito] como em seu santuário" .
Todas as ações, não importa quão mundanas, de alguma forma correspondiam a um ato cósmico: a aragem, o plantio, a colheita, a fabricação da cerveja, o tamanho de um copo de cerveja, o formato de uma pirâmide, a construção de navios, os combates, os jogos - todas eram vistas como símbolos terrenos das atividades divinas" (1).


Referência:
(1) GADALLA, Moustafa. "O mais religioso". In: ------. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 21.

2

"O conhecimento avançado dos egípcios sobre astronomia, refletido em seu candelário, foi reconhecido pelo grande Strabo (64 a.C. - 25 EC), que escreveu:
Os sacerdotes egípcios são supremos na ciência do céu. Misteriosos e relutantes, por fim, após muita insistência, permitiram-se ser persuadidos a dividir alguns de seus preceitos, apesar de ainda esconderem a maior parte. Revelaram aos gregos os segredos do ano inteiro, que os gregos ignoravam, como tantas outras coisas (1).


Referência:
(1) GADALLA, Moustafa. "A Estabilidade dos Quatro". In: ------. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 84.

3

"Ouranos é uma palavra-questão. Nela se pensa a questão da fertilidade, da fonte incessante de novos nascimentos bio-ontológicos. Uranos é o pai gerador. Até hoje, pai é quem fertiliza o ventre da mulher, que gera novos seres viventes" (1). A tradução de Uranos para o português é Céu.


- Manuel Antônio de Castro.


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Leitura: compreender e interpretar". In: -----. Leitura: questões. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2015, p. 90.
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