Autor

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:"Este ano celebra o segundo centenário do nascimento de Hegel. Há mais de cento e cinquenta anos que age o pensamento de Hegel. Na ação o [[pensador]] guarda a sua [[presença]]. Encolhe-se a [[distância]] cronológica que nos separa da [[obra]] de seu [[pensamento]]. Celebrar Hegel será apresentar-lhe a presença na operação histórica do seu pensamento." Aqui se destaca o autor enquanto obra de [[pensamento]]. Isso se pode dizer também do poeta enquanto obra da ''[[poíesis]]''. "Celebrar Hegel já não será apenas rememorar um [[filósofo]] que nasceu há duzentos anos. Será tomar consciência do que hoje somos e não somos", pois "uma celebração que não pretender negar-se como celebração de um pensador, incluirá necessariamente um [[diálogo]] de pensamento." (1)
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:"Este ano celebra o segundo centenário do nascimento de Hegel. Há mais de cento e cinquenta anos que age o pensamento de Hegel. Na ação o [[pensador]] guarda a sua [[presença]]. Encolhe-se a [[distância]] cronológica que nos separa da [[obra]] de seu [[pensamento]]. Celebrar Hegel será apresentar-lhe a presença na operação histórica do seu pensamento" (1). Aqui se destaca o autor enquanto obra de [[pensamento]]. Isso se pode dizer também do poeta enquanto obra da ''[[poíesis]]''. "Celebrar Hegel já não será apenas rememorar um [[filósofo]] que nasceu há duzentos anos. Será tomar consciência do que hoje somos e não somos" (2), pois "uma celebração que não pretender negar-se como celebração de um pensador, incluirá necessariamente um [[diálogo]] de pensamento" (3).
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:(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Hegel, Heideger e o absoluto". In: ''Aprendendo a pensar''. Petrópolis: Vozes, 1977, p. 251.
:(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Hegel, Heideger e o absoluto". In: ''Aprendendo a pensar''. Petrópolis: Vozes, 1977, p. 251.
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:(2) Idem.
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:(3) idem.

Edição de 19h25min de 11 de Setembro de 2009

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"Este ano celebra o segundo centenário do nascimento de Hegel. Há mais de cento e cinquenta anos que age o pensamento de Hegel. Na ação o pensador guarda a sua presença. Encolhe-se a distância cronológica que nos separa da obra de seu pensamento. Celebrar Hegel será apresentar-lhe a presença na operação histórica do seu pensamento" (1). Aqui se destaca o autor enquanto obra de pensamento. Isso se pode dizer também do poeta enquanto obra da poíesis. "Celebrar Hegel já não será apenas rememorar um filósofo que nasceu há duzentos anos. Será tomar consciência do que hoje somos e não somos" (2), pois "uma celebração que não pretender negar-se como celebração de um pensador, incluirá necessariamente um diálogo de pensamento" (3).


- Manuel Antônio de Castro


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Hegel, Heideger e o absoluto". In: Aprendendo a pensar. Petrópolis: Vozes, 1977, p. 251.
(2) Idem.
(3) idem.
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