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De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:O a-teu tem razão em negar [[“deus”]] como [[fundamento]], mas não pode negar a [[morte]], ou seja, o [[vigorar]] do [[sagrado]]. E qual a diferença entre os que negam e afirmam o fundamento? Trata-se do mesmo jogo [[entificante]] e [[atributivo]]. Todos os [[ritos]] da morte celebram o sagrado. Tal [[celebrar]] é sempre um [[acontecer]] e não algo que se represente nem caiba num [[juízo]] ou [[proposição]], pois o sagrado não é algo que se possa dizer. Vigora como [[linguagem]]. É o [[mistério]].
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:O a-teu tem razão em negar [[“deus”]] como [[fundamento]], mas não pode negar a [[morte]], ou seja, o [[vigorar]] do [[sagrado]]. E qual a diferença entre os que negam e afirmam o fundamento? Trata-se do mesmo jogo [[entificante]] e [[atributivo]]. Todos os [[rito|ritos]] da morte celebram o sagrado. Tal [[celebrar]] é sempre um [[acontecer]] e não algo que se represente nem caiba num [[juízo]] ou [[proposição]], pois o sagrado não é algo que se possa dizer. Vigora como [[linguagem]]. É o [[mistério]].
:- [[Manuel Antônio de Castro]].
:- [[Manuel Antônio de Castro]].

Edição de 02h10min de 19 de março de 2011

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O a-teu tem razão em negar “deus” como fundamento, mas não pode negar a morte, ou seja, o vigorar do sagrado. E qual a diferença entre os que negam e afirmam o fundamento? Trata-se do mesmo jogo entificante e atributivo. Todos os ritos da morte celebram o sagrado. Tal celebrar é sempre um acontecer e não algo que se represente nem caiba num juízo ou proposição, pois o sagrado não é algo que se possa dizer. Vigora como linguagem. É o mistério.


- Manuel Antônio de Castro.