Ón

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:Heidegger trata do que se pode entender por ''ón''/''ónta'' no ensaio: "A sentença de Anaximandro" (1), ligando-o à questão do [[presente]]. Esta questão dos ''ónta'' é radical. Da [[decisão]] sobre os ''ónta'' surge o [[limite]], o [[substantivo]], o [[conceito]], a [[proposição]]. Contudo, o limite é indefinível. Por isso, o conceito, ao se decidir pelo limite definível, ocasiona um silenciamento e empobrecimento do [[ente]].
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:Heidegger trata do que se pode entender por ''ón''/''ónta'' no ensaio: "A sentença de Anaximandro" (1), ligando-o à questão do [[presente]]. Esta questão dos ''ónta'' é radical. Da [[decisão]] sobre os ''ónta'' surge o [[limite]], o [[substantivo]], o [[conceito]], a [[proposição]]. Contudo, o [[limite]] é indefinível. Por isso, o [[conceito]], ao se decidir pelo [[limite]] definível, ocasiona um silenciamento e empobrecimento do [[ente]].

Edição de 22h07min de 30 de Outubro de 2016

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Heidegger trata do que se pode entender por ón/ónta no ensaio: "A sentença de Anaximandro" (1), ligando-o à questão do presente. Esta questão dos ónta é radical. Da decisão sobre os ónta surge o limite, o substantivo, o conceito, a proposição. Contudo, o limite é indefinível. Por isso, o conceito, ao se decidir pelo limite definível, ocasiona um silenciamento e empobrecimento do ente.


- Manuel Antônio de Castro


Referência:
(1) HEIDEGGER, Martin. "A sentença de Anaximandro". In: Pré-Socráticos. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978, p. 30.