Dzoé
De Dicionrio de Potica e Pensamento
Edição feita às 21h39min de 30 de Abril de 2017 por Profmanuel (Discussão | contribs)
1
- "O traço fundamental da phýsis e da dzoé é o surgimento que se dá a partir de si mesmo, que é ao mesmo tempo um retorno para si mesmo, um fechamento" (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. Heráclito. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, pp. 307-8.
2
- "To dzoion não é o “animal” e nem o “ser vivo” em sua acepção corrente e em seu sentido indeterminado. Dzoé diz o que surge de dentro de si e reina no surgir. To aeidzoon significa o “surgimento incessante”. Diz o mesmo que to aeiphyon ..." (1)
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. Heráclito. Tradução: Márcia Sá Cavalcante Schuback. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, 120.
3
- De maneira alguma devemos pensar a dzoé no sentido classificatório de gênero e espécie, de inferior e superior. Por exemplo, em relação à classificação do ente-humano: dzoion logon, animal racional. Não, o dzoé não é animal nesse sentido genérico e lógico: "No modo grego de pensar, o animal se determina a partir do dzoion, do que surge, resguardando-se, portanto, de modo muito peculiar em si mesmo, pelo fato de não se exprimir" (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. Heráclito. Tradução: Márcia Sá Cavalcante Schuback. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, 108.