Horizonte

De Dicionrio de Potica e Pensamento

Edição feita às 16h17min de 28 de Dezembro de 2008 por Andre (Discussão | contribs)

Tabela de conteúdo

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Pelo horizonte tem-se "a elaboração de uma estrutura e a abertura de uma coalescência de inesgotável indeterminação".


Referência:
SOUZA, Ronaldes de Melo e. "Introdução à poética da ironia". In: Linha de pesquisa - Revista de Letras da UVA, Ano I, No. 1, out. de 2000, pp. 33-34.


2

Todo enigma e imprecisão do limite se expressa bem no termo horizonte, do grego horidzo, que significa limitar. E esse enigma vê-se bem numa pergunta: "Como caminhar até a linha do horizonte?". No entanto, só podemos, para ser, fazer isso cotidianamente, utopicamente.


3

Foi um termo lançado por Husserl, mas que ainda é, em sua obra, um conceito empírico fenomenológico. Heidegger o re-elaborou dando-lhe uma dimensão transcendental a priori. Está relacionado à pergunta e ao saber e ao não-saber-ciente.


Referência:
HUMMES, Cláudio. "Metafísica". Mimeo, 1963, p. 46. Acessível em: Travessia Poética.

4

Quando se considera a questão do horizonte em toda a sua amplitude vai aparecer uma das características de Hermes: o deus das encruzilhadas. Ora, essas encruzzilhadas são tanto as do horizonte (vertical e horizontal) como as de limite e não-limite, verdade e não-verdade, ser e não-ser. Por isso, o ser humano é Ser-entre (Dasein) e seu percurso se dá no discurso da tra-vessia. Ele é um ser-em-travessia como Entre-ser, na liminaridade do horizonte.

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