Sujeito

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: Na crise do “eu” (do indivíduo) com sua subjetividade há a tendência de se colocar a questão central  ligada à crise do poder da razão, da crise dos valores ético-sociais, pessoais, religiosos etc. Contudo, não se presta atenção a algo que, no fundo, é essencial: o [[destino]]. A emergência dessa crise, tanto maior do sujeito quanto mais profunda, mostra que ela está no fato de que o sujeito se afirma - pessoal, histórica e socialmente - na medida em que tem a pretensão de construir seu destino. Ora, isso é o que hoje em dia mais evidencia a sua crise. E a questão tanto mais cresce quanto mais a [[genética]] avança. E é aí que se dá o combate entre [[ciência]] e [[ser]], próprio e [[sistema]], conhecimento e sabedoria, técnica e ''poíesis''. Qual o sujeito que emerge da genética? Não se afirma cada vez mais que cada ente é uma “autopoiese”? E ela não é para o ser humano o seu [[próprio]]?
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: Na crise do [[eu]] (do indivíduo) com sua [[subjetividade]] há a tendência de se colocar a [[questão]] central  ligada à crise do poder da razão, da crise dos valores ético-sociais, pessoais, religiosos etc. Contudo, não se presta atenção a algo que, no fundo, é essencial: o [[destino]]. A emergência dessa [[crise]], tanto maior do sujeito quanto mais profunda, mostra que ela está no fato de que o sujeito se afirma - pessoal, histórica e socialmente - na medida em que tem a pretensão de construir seu [[destino]]. Ora, isso é o que hoje em dia mais evidencia a sua crise. E a questão tanto mais cresce quanto mais a [[genética]] avança. E é aí que se dá o combate entre [[ciência]] e [[ser]], próprio e [[sistema]], conhecimento e [[sabedoria]], [[técnica]] e ''poíesis''. Qual o sujeito que emerge da genética? Não se afirma cada vez mais que cada ente é uma “autopoiese”? E ela não é para o ser humano o seu [[próprio]]?
:- [[Manuel Antônio de Castro]]
:- [[Manuel Antônio de Castro]]

Edição de 22h55min de 26 de março de 2016

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Na crise do eu (do indivíduo) com sua subjetividade há a tendência de se colocar a questão central ligada à crise do poder da razão, da crise dos valores ético-sociais, pessoais, religiosos etc. Contudo, não se presta atenção a algo que, no fundo, é essencial: o destino. A emergência dessa crise, tanto maior do sujeito quanto mais profunda, mostra que ela está no fato de que o sujeito se afirma - pessoal, histórica e socialmente - na medida em que tem a pretensão de construir seu destino. Ora, isso é o que hoje em dia mais evidencia a sua crise. E a questão tanto mais cresce quanto mais a genética avança. E é aí que se dá o combate entre ciência e ser, próprio e sistema, conhecimento e sabedoria, técnica e poíesis. Qual o sujeito que emerge da genética? Não se afirma cada vez mais que cada ente é uma “autopoiese”? E ela não é para o ser humano o seu próprio?


- Manuel Antônio de Castro
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