Resposta

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) KAZANTZAKIS, Nikos.''Testamento para El Greco''. Trad. Clarice Lispector. Rio de Janeiro: Artenova, 1975, p. 255.
: (1) KAZANTZAKIS, Nikos.''Testamento para El Greco''. Trad. Clarice Lispector. Rio de Janeiro: Artenova, 1975, p. 255.
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:"Diferentemente dos [[conceitos]], sempre generalizantes e redutores das complexidades da [[realidade]], as questões pulsam o [[ritmo]] da [[vida]] sempre em movimento inaugural e único. Seu teor circular não tem nem [[início]] nem [[fim]] premeditados, pois o [[questionamento]] e a [[sabedoria]] daí advindos não culminam em respostas fixas e acabadas. A resposta que se segue a uma [[questão]] não pretende solucioná-la, mas sim abranger e aprofundar ramificações, possibilitando a [[fecundação]] de outra [[pergunta]], impulsionando-se, assim, o [[pensamento]]" (1).
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:Referência:
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:(1) MAROUVO, Patrícia. (a indicar a referência).

Edição de 20h43min de 16 de março de 2011

1

"A resposta à pergunta é, como cada autêntica resposta, a última saída do último passo de uma longa seqüência de passos questionantes. Cada resposta somente conserva sua força como resposta enquanto ela permanecer enraizada no questionar" (1).


Referência:
(1) HEIDEGGER, Martin. A Origem da Obra de Arte. Trad. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. Lisboa: Edições 70, 2008.


Ver também:


2

"Como tantas vezes em minha vida, aqueles dois demônios acordados, o Sim e o Não lutavam e se arranhavam em mim. Sempre que encontro uma resposta para as perguntas que me atormentam, a aceito com inquietude porque sei que esta resposta sem falha trará novas perguntas. Assim a caça conduzida em mim pelos dois demônios é infinda. Parece que cada resposta esconde perguntas futuras no seio de suas certezas temporárias. Por isto vejo sempre a sua vinda não com alívio, mas com uma secreta inquetude" (1).


Referência:
(1) KAZANTZAKIS, Nikos.Testamento para El Greco. Trad. Clarice Lispector. Rio de Janeiro: Artenova, 1975, p. 255.


3

"Diferentemente dos conceitos, sempre generalizantes e redutores das complexidades da realidade, as questões pulsam o ritmo da vida sempre em movimento inaugural e único. Seu teor circular não tem nem início nem fim premeditados, pois o questionamento e a sabedoria daí advindos não culminam em respostas fixas e acabadas. A resposta que se segue a uma questão não pretende solucioná-la, mas sim abranger e aprofundar ramificações, possibilitando a fecundação de outra pergunta, impulsionando-se, assim, o pensamento" (1).


Referência:
(1) MAROUVO, Patrícia. (a indicar a referência).
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