Simulacro

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) JARDIM, Antônio. "Permanência e atualidade da Poética". In: ''Tempo Brasileiro'', 171, out.-dez., 2007, p. 6.
: (1) JARDIM, Antônio. "Permanência e atualidade da Poética". In: ''Tempo Brasileiro'', 171, out.-dez., 2007, p. 6.
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: "Na [[comunicação]] a [[palavra]] se torna um [[instrumento]] como [[causa]] de um [[meio]] para um [[fim]]. O esvaziamento da [[palavra]] é [[necessário]] na [[comunicação]] para que se torne um [[instrumento]] [[funcional]], isto é, tudo funcione de acordo com o processar-se daquilo que se quer [[comunicar]]. Este pressupõe um [[real]] dominado e predeterminado: 1 - pelos [[fins]]: 2- pelos [[meios]]; 3- e pela [[causalidade]] [[instrumental]]. Esses três níveis integrados é que compõem o [[real]] sistematizado. Até podem variar os [[discursos]], nas mais [[diferentes]] [[disciplinas]], mas eles sempre ocorrem e funcionam tendo como base e [[causa]] os três níveis. Mas isto, na [[realidade]], é o [[simulacro]] ([[representação]] da [[representação]]) do [[real]] que acontece e somente é manifestado na e como [[palavra]] [[poética]]" (1).
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: Referência:
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A palavra e o diálogo". Ensaio ainda não publicado.

Edição de 22h28min de 14 de Junho de 2020

1

"A poética não é um fazer que traga consigo a precipitação e a estupidez imperantes a partir de simulacros que não são mais que uma meras desculpas para a idiotice dominante e fácil. Mera desculpa para uma conivência com as percepções preguiçosas e adormecidas. Não é esse o encontro que a poética pretende produzir. O que seria esse encontro então?
- Um fazer! Apenas um fazer em que o ser se faz simplesmente ser..." (1).


Referência:
(1) JARDIM, Antônio. "Permanência e atualidade da Poética". In: Tempo Brasileiro, 171, out.-dez., 2007, p. 6.

2

"Na comunicação a palavra se torna um instrumento como causa de um meio para um fim. O esvaziamento da palavra é necessário na comunicação para que se torne um instrumento funcional, isto é, tudo funcione de acordo com o processar-se daquilo que se quer comunicar. Este pressupõe um real dominado e predeterminado: 1 - pelos fins: 2- pelos meios; 3- e pela causalidade instrumental. Esses três níveis integrados é que compõem o real sistematizado. Até podem variar os discursos, nas mais diferentes disciplinas, mas eles sempre ocorrem e funcionam tendo como base e causa os três níveis. Mas isto, na realidade, é o simulacro (representação da representação) do real que acontece e somente é manifestado na e como palavra poética" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A palavra e o diálogo". Ensaio ainda não publicado.
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