Mar

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:“É preciso compreender que o mar sempre foi [[corpo]] e que o corpo sempre foi mar. Qualquer tentativa de se chegar a um início é um aborto bem-sucedido. Logo, a questão não está em saber de que maneira o mar se dá como corpo ou vice-versa, mas em se dispor ao que se encontra “[[entre]]”, ao que está em [[vigência]], portanto, à [[procura|pro-cura]] incessante e imersa na simultaneidade do um-e-outro” (1).
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: – O que [[fazer]] para que uma gota d’água não evapore?
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:(1) PESSANHA, Fábio Santana. ''A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 51.
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A gota d’água e o mar". In: -----. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 239.
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Edição de 01h17min de 30 de Dezembro de 2019

1

"A sabedoria budista propõe um enigma:
– O que fazer para que uma gota d’água não evapore?
– Jogue-a no mar" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A gota d’água e o mar". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 239.

2

“O mar é uma palavra que diz a complexidade do círculo poético, radicando seu dizer embrionário (nascido em cantos embebidos de entusiasmo) naquilo que ainda não se pensou. Por outro lado, sendo mais que palavra, o mar é silêncio que acolhe a fúria das torrentes pluviais e a sonoridade do que se ausenta em sua superfície” (1).


Referência:
(1) PESSANHA, Fábio Santana. A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 113.
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