Risco

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:"Vimos ao [[mundo]] com [[possibilidades]] já dadas. Sair do [[caminho]] pode resultar perigoso. Porém, não arriscar-se pode ser pior" (1). Na ''Ilíada'' de Homero, este afirma perante a difícil decisão de continuar o assédio a Tróia: Sem risco não vitória nem derrota. É nesse [[inter-stício]] difícil que se coloca a [[questão]] da [[liberdade humana]], pois somos possibilidades de e para possibilidades e não algo já feito. Em verdade, toda vitória é de algum modo uma derrota e toda derrota é de algum modo uma vitória. Simplesmente porque vigoramos na [[finitude]]. Isto fica mais fácil de [[compreender]] se pensarmos que em toda [[crise]] há viceja uma [[renascimento]], assim como a toda [[noite]] sucede a aurora de um novo [[dia]].
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:"Vimos ao [[mundo]] com [[possibilidades]] já dadas. Sair do [[caminho]] pode resultar perigoso. Porém, não arriscar-se pode ser pior" (1). Na ''Ilíada'' de Homero, este afirma perante a difícil decisão de continuar ou não o assédio a Tróia: Sem risco não vitória nem derrota. É nesse [[inter-stício]] difícil que se coloca a [[questão]] da [[liberdade humana]], pois somos possibilidades de e para possibilidades e não algo já feito. Em verdade, toda vitória é de algum modo uma derrota e toda derrota é de algum modo uma vitória. Simplesmente porque vigoramos na [[finitude]]. Isto fica mais fácil de [[compreender]] se pensarmos que em toda [[crise]] há viceja uma [[renascimento]], assim como a toda [[noite]] sucede a aurora de um novo [[dia]].

Edição de 11h58min de 20 de Novembro de 2012

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"Vimos ao mundo com possibilidades já dadas. Sair do caminho pode resultar perigoso. Porém, não arriscar-se pode ser pior" (1). Na Ilíada de Homero, este afirma perante a difícil decisão de continuar ou não o assédio a Tróia: Sem risco não vitória nem derrota. É nesse inter-stício difícil que se coloca a questão da liberdade humana, pois somos possibilidades de e para possibilidades e não algo já feito. Em verdade, toda vitória é de algum modo uma derrota e toda derrota é de algum modo uma vitória. Simplesmente porque vigoramos na finitude. Isto fica mais fácil de compreender se pensarmos que em toda crise há viceja uma renascimento, assim como a toda noite sucede a aurora de um novo dia.


- Manuel Antônio de Castro


Referência:
(1) ULLMANN, Liv. Filme Sofie".
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