Hölderlin

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:  (1) CASTRO, Manuel Antônio de. “Heidegger e as questões da arte”. In: Manuel Antônio de Castro, (org.). ''Arte em questão: as questões da arte''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 32.
:  (1) CASTRO, Manuel Antônio de. “Heidegger e as questões da arte”. In: Manuel Antônio de Castro, (org.). ''Arte em questão: as questões da arte''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 32.
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: "O que é o [[sagrado]] para [[Hölderlin]]? É a [[palavra]] com que ele nomeia a [[natureza]]. Esta, contudo, não deve ser tomada como a ''natura'' dos romanos, nem como [[natureza]] no [[sentido]] moderno, pois em ambos os casos é apreendida como conjunto dos [[fenômenos]] ou [[coisas]] pertencentes a um determinado setor do [[real]], ou seja, o [[mundo]] natural. [[Natureza]] para o [[poeta]] possui, antes, a ressonância da palavra-guia dos primeiros [[pensadores]] gregos – ''[[phýsis]]'' –, como o aberto, por onde as coisas brotam e desabrocham, mas também como o [[obscuro]], por onde elas se escondem e repousam" (1). "Obscuro" se emprega aí no [[sentido]] do [[misterioso]] e [[velado]].
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: [[Manuel Antônio de Castro]]
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: Referência:
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: (1) MICHELAZZO, José Carlos. ''Do um como princípio ao dois como unidade''. São Paulo: Annablume, 1999, p. 144.
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: '''Ver também:'''
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: *[[Festa]]

Edição atual tal como 21h57min de 24 de Novembro de 2020

1

"... passa a estudar metodicamente a obra poética de Hölderlin. Nos passos e passagens da obra deste poeta, que ele considera como o poeta e pensador, incorpora ao pensamento e repensa o “lugar” (mundo) do mito em seu vigor inaugural, na medida em que os mitos são imagens-questões" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. “Heidegger e as questões da arte”. In: Manuel Antônio de Castro, (org.). Arte em questão: as questões da arte. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 32.

2

"O que é o sagrado para Hölderlin? É a palavra com que ele nomeia a natureza. Esta, contudo, não deve ser tomada como a natura dos romanos, nem como natureza no sentido moderno, pois em ambos os casos é apreendida como conjunto dos fenômenos ou coisas pertencentes a um determinado setor do real, ou seja, o mundo natural. Natureza para o poeta possui, antes, a ressonância da palavra-guia dos primeiros pensadores gregos – phýsis –, como o aberto, por onde as coisas brotam e desabrocham, mas também como o obscuro, por onde elas se escondem e repousam" (1). "Obscuro" se emprega aí no sentido do misterioso e velado.


Manuel Antônio de Castro
Referência:
(1) MICHELAZZO, José Carlos. Do um como princípio ao dois como unidade. São Paulo: Annablume, 1999, p. 144.
Ver também:
*Festa
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