Vigência

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
(1)
(1)
Linha 1: Linha 1:
== 1 ==
== 1 ==
-
: "É que toda [[vigência]] só é [[vigência]] na [[dialética]] de [[patência]] e [[latência]]. Esta acontece no que Heráclito chamou de ''[[pólemos]]'', o combate [[originário]] em que se manifesta o [[ser]] enquanto ''legein'', que cria tudo e rege todas as [[coisas]]. Ele se torna a [[vigência]] do [[princípio]] de [[tudo]], em cuja [[energia]] [[tudo]] chega a [[ser]] o que [[é]]. Tal [[princípio]], como [[fonte]] de toda [[realização]], era para os gregos a [[luz]], a [[energia]] irradiante, o [[nada]] criativo, como Platão a denominou" (1). De alguma maneira os gregos denominaram também [[vigência]] ''[[ergon]]''.
+
: "É que toda [[vigência]] só é [[vigência]] na [[dialética]] de [[patência]] e [[latência]]. Esta acontece no que Heráclito chamou de ''[[pólemos]]'', o [[combate]] [[originário]] em que se manifesta o [[ser]] enquanto ''legein'', que cria tudo e rege todas as [[coisas]]. Ele se torna a [[vigência]] do [[princípio]] de [[tudo]], em cuja [[energia]] [[tudo]] chega a [[ser]] o que [[é]]. Tal [[princípio]], como [[fonte]] de toda [[realização]], era para os gregos a [[luz]], a [[energia]] irradiante, o [[nada]] criativo, como Platão a denominou" (1). De alguma maneira os gregos denominaram também [[vigência]] ''[[ergon]]''.

Edição de 22h54min de 6 de Outubro de 2018

1

"É que toda vigência só é vigência na dialética de patência e latência. Esta acontece no que Heráclito chamou de pólemos, o combate originário em que se manifesta o ser enquanto legein, que cria tudo e rege todas as coisas. Ele se torna a vigência do princípio de tudo, em cuja energia tudo chega a ser o que é. Tal princípio, como fonte de toda realização, era para os gregos a luz, a energia irradiante, o nada criativo, como Platão a denominou" (1). De alguma maneira os gregos denominaram também vigência ergon.


- Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Dialética e diálogo: a verdade do humano". In: Revista TB, Rio de Janeiro, 192, jan.-mar., 2013, p. 15.
Ferramentas pessoais