Verbal

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:"O [[surgimento]] é inteiramente distinto de uma [[evidência]] porque, em lugar de de um [[fato]], apresenta um fazer-se um [[verbo]], e, com isso, sempre apresenta consigo um tanto de [[não-surgimento]] e, por conseguinte, de não evidência. O surgimento é uma [[luz]] que comporta uma sombra, uma obscuridade. A [[diferença]] entre algo que sempre está à nossa frente e algo que "surge" concentra-se no fato de o surgimento trazer sempre consigo o seu "antes", o antes não ter surgido, a sua [[história]]" (1).
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: "O [[surgimento]] é inteiramente distinto de uma [[evidência]] porque, em lugar de de um [[fato]], apresenta um fazer-se, um [[verbo]], e, com isso, [[sempre]] apresenta consigo um tanto de [[não-surgimento]] e, por conseguinte, de não [[evidência]]. O [[surgimento]] é uma [[luz]] que comporta uma sombra, uma obscuridade. A [[diferença]] [[entre]] algo que [[sempre]] está à nossa frente e algo que "surge" concentra-se no [[fato]] de o [[surgimento]] trazer [[sempre]] consigo o seu "antes", o antes não ter surgido, a sua [[história]]" (1).
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:(1) SCHUBACK, Márcia Sá Cavalcante. Para que língua se traduz o Ocidente? In: ''O que nos faz pensar? Homenagem a Martin Heidegger''. Vol. 1, 10. Cadernos do Depto. de Filosofia da PUC-RJ, outubro de 1996, p. 72.
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: (1) SCHUBACK, Márcia Sá Cavalcante. "Para que língua se traduz o Ocidente?". In: '''O que nos faz pensar? Homenagem a Martin Heidegger'''. Vol. 1, 10. Cadernos do Depto. de Filosofia da PUC-RJ, outubro de 1996, p. 72.

Edição atual tal como 15h52min de 14 de fevereiro de 2022

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"O surgimento é inteiramente distinto de uma evidência porque, em lugar de de um fato, apresenta um fazer-se, um verbo, e, com isso, sempre apresenta consigo um tanto de não-surgimento e, por conseguinte, de não evidência. O surgimento é uma luz que comporta uma sombra, uma obscuridade. A diferença entre algo que sempre está à nossa frente e algo que "surge" concentra-se no fato de o surgimento trazer sempre consigo o seu "antes", o antes não ter surgido, a sua história" (1).


Referência:
(1) SCHUBACK, Márcia Sá Cavalcante. "Para que língua se traduz o Ocidente?". In: O que nos faz pensar? Homenagem a Martin Heidegger. Vol. 1, 10. Cadernos do Depto. de Filosofia da PUC-RJ, outubro de 1996, p. 72.
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