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De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: - "Não use a palavra "[[Deus]]". Diga "[[Santidade]]". Há [[santidade]] em todas as pessoas. [[Santidade]] [[humana]]. Todo o resto são [[atributos]], disfarce, manifestação e truque. Não se pode decifrar ou capturar a [[santidade]] [[humana]]. Ao mesmo tempo... é algo que podemos pegar. Algo tangível que dura até a [[morte]]. O que acontece depois é escondido de nós. Apenas os [[poetas]], [[músicos]] e [[santos]]... é que podem descrever aquilo que podemos apenas [[discernir]]: o inconcebível. Eles viram, conheceram, compreenderam... não totalmente, mas de modo fragmentado. Para mim é um conforto [[pensar]] na [[santidade]] [[humana]]" (1).

Edição atual tal como 21h05min de 17 de Novembro de 2020

1

- "Acredita em Deus, tio Jakob? Um Pai do Céu, um Deus do Amor? Um Deus com mãos, um coração e olhar vigilante?"
- "Não use a palavra "Deus". Diga "Santidade". Há santidade em todas as pessoas. Santidade humana. Todo o resto são atributos, disfarce, manifestação e truque. Não se pode decifrar ou capturar a santidade humana. Ao mesmo tempo... é algo que podemos pegar. Algo tangível que dura até a morte. O que acontece depois é escondido de nós. Apenas os poetas, músicos e santos... é que podem descrever aquilo que podemos apenas discernir: o inconcebível. Eles viram, conheceram, compreenderam... não totalmente, mas de modo fragmentado. Para mim é um conforto pensar na santidade humana" (1).


Referência:
(1) Ingmar Bergman. No filme A ilha de Bergman, de Marie Nyreröd. Bergman escolhe essa fala de um bispo, tio Jakob, personagem do filme Confições privadas, roteiro de Bergman e dirigido por Liv Ullmann, para dizer, sinteticamente, o que ele pensa a propósito dos temas religiosos de seus filmes.
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