Fantasia
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→1) |
(→1) |
||
Linha 6: | Linha 6: | ||
: (1) CASTELLO, José. "A presença da ausência", crônica. In: ''O Globo'', Segundo caderno, "Prosa": 22-11-2014, p. 5. | : (1) CASTELLO, José. "A presença da ausência", crônica. In: ''O Globo'', Segundo caderno, "Prosa": 22-11-2014, p. 5. | ||
+ | |||
+ | |||
+ | |||
+ | == 2 == | ||
+ | : "O [[sentido]] atual de fantasiar é tanto imaginar como vestir uma fantasia. Porém, a [[palavra]] vem do grego ''phantasia''. É um [[substantivo]] formado do verbo grego ''phaino'', que significa manifestar, daí também se origina a [[palavra]] [[fenômeno]]. Fantasiar é poder manifestar o quê? Fantasiar diz imaginar e vestir uma fantasia. Os dois sentidos não se excluem, integram-se. Revestir-se de uma fantasia como imaginar (isto é, apropriar-se do que é próprio) é [[realizar]] a [[travessia]] enquanto [[destino]] (1). | ||
+ | |||
+ | |||
+ | : Referência: | ||
+ | |||
+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. “Grande ser-tao: diálogos amorosos”. In: SECCHIN, Antônio Carlos et alii. ‘‘Veredas no sertão rosiano’’. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007, p. 153. |
Edição de 01h59min de 14 de Maio de 2017
1
- "Devemos, sim, dizer aos pequenos: o impossível pode acontecer. E isso não será apenas uma fantasia inócua ou uma falsa esperança. Aqueles que reduzem a fantasia à mentira ignoram seu poder de criação" (1)
- Referência:
- (1) CASTELLO, José. "A presença da ausência", crônica. In: O Globo, Segundo caderno, "Prosa": 22-11-2014, p. 5.
2
- "O sentido atual de fantasiar é tanto imaginar como vestir uma fantasia. Porém, a palavra vem do grego phantasia. É um substantivo formado do verbo grego phaino, que significa manifestar, daí também se origina a palavra fenômeno. Fantasiar é poder manifestar o quê? Fantasiar diz imaginar e vestir uma fantasia. Os dois sentidos não se excluem, integram-se. Revestir-se de uma fantasia como imaginar (isto é, apropriar-se do que é próprio) é realizar a travessia enquanto destino (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. “Grande ser-tao: diálogos amorosos”. In: SECCHIN, Antônio Carlos et alii. ‘‘Veredas no sertão rosiano’’. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007, p. 153.