Deus
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→3) |
(→3) |
||
Linha 32: | Linha 32: | ||
: (1) Ingmar Bergman. No filme ''A ilha de Bergman'', de Marie Nyreröd. Bergman escolhe essa fala de um bispo, personagem de um de seus filmes (não citado) para dizer, sinteticamente, o que ele pensa a propósito dos temas religiosos de seus filmes. | : (1) Ingmar Bergman. No filme ''A ilha de Bergman'', de Marie Nyreröd. Bergman escolhe essa fala de um bispo, personagem de um de seus filmes (não citado) para dizer, sinteticamente, o que ele pensa a propósito dos temas religiosos de seus filmes. | ||
+ | |||
+ | |||
+ | |||
+ | == 4 == | ||
+ | :"A paz, supremo [[Bem]]: não fora Deus a [[paz]], | ||
+ | Meus olhos desviaria, sem pestanejar" (1) | ||
+ | |||
+ | |||
+ | : Referência: | ||
+ | |||
+ | : (1) SILESIUS, Angelus. ''Angelus Silesius - a mediação do nada''. Org. Hubert Lepargner e Dora Ferreira da Silva. São Paulo: T. A. Queiroz, 1986, p. 69. |
Edição de 01h27min de 14 de janeiro de 2013
1
- "É mostrando-se como aquele que é um Ele, que o deus desconhecido deve aparecer como o que se mantém desconhecido. A revelação de deus e não ele mesmo, esse é o mistério" (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. " ... poeticamente o homem habita... ". In: Ensaios e conferências. Petrópolis: Vozes, 2002, p. 174.
- Ver também:
2
- "Os gregos só puderam chamar de ζῷα as estátuas e imagens dos deuses, porque, para eles, as estátuas e imagens nunca eram estátuas e imagens no sentido de retrato e representação de ausentes na ausência. As imagens e estaturas eram os próprio deuses: presenças do mistério da realidade, realizações que emergem, surgem e vigoram por si mesmas, no vigor de uma vigência inesgotável, que não se deixa saturar" (1).
- Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Uma leitura órfica de uma sentença grega". Aprendendo a pensar II. Petrópolis: Vozes, 1992, pp. 134-5.
3
- - "Acredita em Deus, tio Jakob? Um Pai do Céu, um Deus do Amor? Um Deus com mãos, um coração e olhar vigilante?"
- - "Não use a palavra "Deus". Diga "Santidade". Há santidade em todas as pessoas. Santidade humana. Todo o resto são atributos, disfarce, manifestação e truque. Não se pode decifrar ou capturar a santidade humana. Ao mesmo tempo... é algo que podemos pegar. Algo tangível que dura até a morte. O que acontece depois é escondido de nós. Apenas os poetas, músicos e santos... é que podem descrever aquilo que podemos apenas discernir: o inconcebível. Eles viram, conheceram, compreenderam... não totalmente, mas de modo fragmentado. Para mim é um conforto pensar na santidade humana" (1).
- Referência:
- (1) Ingmar Bergman. No filme A ilha de Bergman, de Marie Nyreröd. Bergman escolhe essa fala de um bispo, personagem de um de seus filmes (não citado) para dizer, sinteticamente, o que ele pensa a propósito dos temas religiosos de seus filmes.
4
Meus olhos desviaria, sem pestanejar" (1)
- Referência:
- (1) SILESIUS, Angelus. Angelus Silesius - a mediação do nada. Org. Hubert Lepargner e Dora Ferreira da Silva. São Paulo: T. A. Queiroz, 1986, p. 69.