Conjuntura

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:O acontecer dialético da [[história]] é o [[sentido]] do [[ser]] destinando-se epocalmente. O [[horizonte]] de [[vigência]] do [[próprio]] é a [[época]]. Nunca podemos esquecer que somos finitos e por isso estamos jogados em conjunturas. Estas são nossa condição humana de [[estar]] para ser. Mas também não podemos esquecer que enquanto [[entre-seres]] já estamos jogados também no livre [[não-limite]] do sentido do ser e não presos às e determinados pelas conjunturas do estar.
:O acontecer dialético da [[história]] é o [[sentido]] do [[ser]] destinando-se epocalmente. O [[horizonte]] de [[vigência]] do [[próprio]] é a [[época]]. Nunca podemos esquecer que somos finitos e por isso estamos jogados em conjunturas. Estas são nossa condição humana de [[estar]] para ser. Mas também não podemos esquecer que enquanto [[entre-seres]] já estamos jogados também no livre [[não-limite]] do sentido do ser e não presos às e determinados pelas conjunturas do estar.
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:A conjuntura é um momento histórico em que tudo se junge e conjuga em torno de um [[vigorar]] do [[tempo]] como [[história]] acontecendo. O [[tempo]], [[linguagem]] do [[ser]], põe, compõe, depõe e dispõe, gerando e ultrapassando as [[circunstâncias]]. Eis aí o que é acontecer histórico. Não há conjuntura sem tempo, porque não há tempo sem ser. O tempo é o ser vigorando em seu [[acontecer poético]].
: - [[Manuel Antônio de Castro]]
: - [[Manuel Antônio de Castro]]

Edição de 19h49min de 15 de Setembro de 2012

1

O estar de toda conjuntura – dinâmica de posições temporais - em que estamos desde sempre jogados é o ser acontecendo. As circunstâncias são estados da conjuntura, vigorando no acontecer do ser. Nâo se pode reduzir a história às circunstâncias porque não há história sem conjuntura e nem há conjuntura sem o acontecer do ser.


- Manuel Antônio de Castro.


2

O acontecer dialético da história é o sentido do ser destinando-se epocalmente. O horizonte de vigência do próprio é a época. Nunca podemos esquecer que somos finitos e por isso estamos jogados em conjunturas. Estas são nossa condição humana de estar para ser. Mas também não podemos esquecer que enquanto entre-seres já estamos jogados também no livre não-limite do sentido do ser e não presos às e determinados pelas conjunturas do estar.


- Manuel Antônio de Castro


3

A conjuntura é um momento histórico em que tudo se junge e conjuga em torno de um vigorar do tempo como história acontecendo. O tempo, linguagem do ser, põe, compõe, depõe e dispõe, gerando e ultrapassando as circunstâncias. Eis aí o que é acontecer histórico. Não há conjuntura sem tempo, porque não há tempo sem ser. O tempo é o ser vigorando em seu acontecer poético.


- Manuel Antônio de Castro
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