Mesmo

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:(1) HEIDEGGER, Martin. ''Ensaios e conferências''. Trad. Emmanuel Carneiro Leão, Gilvan Fogel, Marcia Sá Cavcalcante Schuback. Petrópolis: Vozes, 2001, p. 170.
:(1) HEIDEGGER, Martin. ''Ensaios e conferências''. Trad. Emmanuel Carneiro Leão, Gilvan Fogel, Marcia Sá Cavcalcante Schuback. Petrópolis: Vozes, 2001, p. 170.
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:Qual a importância de se pensar o mesmo, não como [[conceito]], mas como o elemento onde o [[tempo]] é e está sendo tempo? É que o mesmo dá [[unidade]] ao antes e ao depois e à travessia. Essa unidade é a [[realidade]] enquanto [[morte]], não mais como fim, mas como simples possibilidade de ser e de consumar o [[próprio]].
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:- [[Manuel Antônio de Castro]]

Edição de 01h40min de 25 de janeiro de 2011

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"O mesmo não se confunde com o igual e nem tampouco com a unidade vazia do que é meramente idêntico. Com frequência, o igual se transfere para o indiferenciado a fim de que tudo nele convenha. O mesmo é, ao contrário, o mútuo pertencer do diverso que se dá, pela diferença, desde uma reunião integradora. O mesmo apenas se deixa dizer quando se pensa a diferença. No ajuste dos diferentes vem à luz a essência integradora do mesmo. O mesmo deixa para trás toda sofreguidão por igualar o diverso ao igual. O mesmo reúne integrando o diferente numa unicidade originária. O igual, ao contrário, dispersa na unidade pálida do um, somente uni-forme" (1).


Referência:
(1) HEIDEGGER, Martin. Ensaios e conferências. Trad. Emmanuel Carneiro Leão, Gilvan Fogel, Marcia Sá Cavcalcante Schuback. Petrópolis: Vozes, 2001, p. 170.


2

Qual a importância de se pensar o mesmo, não como conceito, mas como o elemento onde o tempo é e está sendo tempo? É que o mesmo dá unidade ao antes e ao depois e à travessia. Essa unidade é a realidade enquanto morte, não mais como fim, mas como simples possibilidade de ser e de consumar o próprio.


- Manuel Antônio de Castro
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