Aceno

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: I – Sinto-me encorajado com a indicação de que a [[palavra]] é [[aceno]] e não [[signo]], no [[sentido]] de simples designação" (3).
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:- [[Manuel Antônio de Castro]]
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: Referência:
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: (1) [[HEIDEGGER]], Martin. '''A [[caminho]] da [[linguagem]]. Petrópolis: Vozes, 2003, pp. 93.'''
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:Referência:
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: '''(2) Idem, p. 93 e 94.'''
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: '''(3) Idem, p. 95.'''
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:(1) HEIDEGGER, Martin. ''A caminho da linguagem''. Petrópolis: Vozes, 2003, pp. 93-5
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Edição atual tal como 18h58min de 31 de março de 2025

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"I – Falar de aceno já seria vestígio de uma vereda.
P – Na verdade, falar de aceno é uma ousadia.........
P - É o que significa aceno. Os acenos são misteriosos. Acenam para nós e acenam para fora de nós. Mas nos acenam sobretudo com a fonte de onde repentinamente nos advêm (1).
..............................................
I – O senhor pensa no aceno em ligação com o que foi dito a propósito da palavra gesto.
P – Exatamente.
I – Segundo sua indicação, acenos e gestos são diferentes de sinais e símbolos plantados no solo da metafísica.
P – Acenos e gestos pertencem a um espaço de essência totalmente diferente, caso me permita essa expressão perigosa (2).
........................
I – Sinto-me encorajado com a indicação de que a palavra é aceno e não signo, no sentido de simples designação" (3).


Referência:
(1) HEIDEGGER, Martin. A caminho da linguagem. Petrópolis: Vozes, 2003, pp. 93.
(2) Idem, p. 93 e 94.
(3) Idem, p. 95.
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